[weglot_switcher]

Assunção Cristas: “Se baixarem os ombros haverá reforço da esquerda”

Líder do CDS-PP desvaloriza sondagens que apontam para uma grande redução do grupo parlamentar centrista, apelando aos eleitores de centro-direita para acreditarem numa “alternativa que liberte a força criativa e criadora das pessoas e empresas”.
13 Setembro 2019, 07h45

“Escolhas que estão nas mãos das pessoas” é como Assunção Cristas descreve o que está em jogo numas legislativas em que António Costa, “sozinho ou com PCP e BE, ou com o PAN, não estará a fazer o que é necessário para o país progredir”, e em que não acredita que o grupo parlamentar centrista esteja condenado a voltar aos tempos do “partido do táxi”.

A vossa campanha baseia-se na ideia de que faz sentido votar no CDS-PP. Fará sentido aos eleitores dar o voto a quem, pelas sondagens, dificilmente poderá aplicar o que propõe?
Se as pessoas do centro-direita, que acreditam numa alternativa que liberte a força criativa e criadora das pessoas e empresas, baixarem os ombros e acreditarem que está tudo decidido, haverá um reforço da esquerda. Às vezes ouço “vou mas é votar no PS, para que não fique dependente da esquerda”. É um erro, pois o PS é muito à esquerda. Acabou com contratos de associação e fechou 14 escolas, acabou com o contrato do hospital de Braga e a gestão em parceria público-privada que trazia qualidade aos utentes e benefícios aos contribuintes.

A coligação Portugal à Frente obteve dois milhões de votos em 2015, mas quase um milhão desses eleitores desapareceram. O seu objetivo é convencê-los a não ficarem em casa, como terão feito nas europeias?
São eleitores desapontados ou que já assumiram que vai haver um resultado que não é do seu agrado e não vale a pena batalhar. Tenho a dizer-lhes que vale a pena votar se querem libertar as empresas e os portugueses da maior carga fiscal de sempre. Se querem dar força a estas ideias, deem-nos força.

Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.