A Aston Martin vai cortar até 500 postos de trabalho devido à pouca procura carros de luxo provocada pela pandemia do coronavírus. A informação é divulgada pela agência “Bloomberg” esta quinta-feira, 4 de junho, através de um comunicado da construtora automóvel.
Esta medida equivale ao corte de quase 20% dos trabalhadores da construtora automóvel. No mesmo documento, a empresa britânica dá conta que vai iniciar um processo de consulta que envolve funcionários e sindicatos nos próximos dias sobre a construção de menos veículos desportivos.
A construtora procura poupar 20 milhões de euros em custos operacionais e de construção e reduzir as despesas de capital em mais 11 milhões de euros. A Aston Martin é a mais recente empresa do setor automóvel a anunciar cortes nos postos de trabalho, juntando-se à Renault, BMW e Scania, que deram início a este processo na semana passada.
A decisão da Aston Martin acontece dois meses depois do multimilionário canadiano Lawrence Stroll liderar uma injeção de capital de 670 milhões de euros que deveria resgatar a empresa das suas dívidas. Em maio, a Aston Martin demitiu o CEO Andy Palmer por troca com Tobias Moers, que liderava a divisão de desempenho da Mercedes da Daimler e que irá juntar-se à Aston Martin a 1 de agosto.
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