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AstraZeneca. 40% dos acionistas contra aumento salarial de presidente executivo

Depois de ter já mostrado o seu descontentamento com o facto de ser o diretor executivo com a remuneração mais baixa da indústria, Pascal Soriot vê agora aprovadas as alterações que lhe permitirão acumular duas vezes e meia o seu salário base em bónus anuais, ao invés do dobro anteriormente definido.
  • DR Pablo Martinez Monsivais
11 Maio 2021, 17h12

A proposta de aumento de salário do presidente executivo da farmacêutica AstraZeneca foi aprovada esta terça-feira com “uma proporção significativa” de votos contra, reconheceu a empresa depois de 40% dos votos terem expressado uma oposição a esta medida.

A alteração aos prémios de Pascal Soriot foi aprovada com 60,19% dos votos, com os restantes acionistas a considerarem excessivas as quantias a que agora terá direito o diretor executivo da farmacêutica anglo-sueca, reporta a Reuters.

Soriot passa assim a poder receber de bónus anual um montante equivalente a duas vezes e meia o seu salário base, um aumento em relação aos anteriormente definido, que passava pelo dobro, e torna o presidente executivo elegível para prémios de longo prazo em ações que representem até seis vezes e meia a sua remuneração atual, ao invés das cinco vezes e meia agora definidas.

O conselho de administração da farmacêutica reconheceu o carácter sensível dos planos de remuneração, mas justificou a decisão com a magnitude da tarefa incumbida a Soriot e ao diretor financeiro da empresa. O diretor executivo da Astrazeneca havia já manifestado o seu incómodo em ser o CEO mais mal pago da indústria, relembra a Reuters.

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