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Aulas online vão arrancar a oito de fevereiro

Sobre a atual interrupção letiva, o ministro da Educação apontou que estas duas semanas vão depois ser repostas durante um período de férias, quando for novamente possível o ensino presencial.
  • Mariana Vieira da Silva
28 Janeiro 2021, 18h19

As aulas online vão arrancar a oito de fevereiro anunciou hoje o Governo. A suspensão letiva dura até 5 de fevereiro, uma sexta-feira, com as aulas online a terem início a partir da segunda-feira seguinte.

A decisão foi hoje anunciada pela ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, após o Conselho de Ministros. O próximo Estado de Emergência dura das 00h00 de 31 de janeiro até às 23h59 de 14 de fevereiro.

“Em primeiro lugar, a suspensão das atividades letivas nos estabelecimentos escolares mantém-se até 5 de fevereiro, e no próximo 8 de fevereiro inicia-se um período de atividades letivas não presenciais”, afirmou a ministra.

Sobre a atual interrupção letiva, o ministro da Educação apontou que estas duas semanas vão depois ser repostas durante um período de férias, quando for novamente possível o ensino presencial. Para já,

“O ensino não presencial é um recurso a que temos de recorrer quando efetivamente nao temos capacidade para mover o calendário. O que foi dito [na semana passada] é que queríamos que todos os estudantes, independentemente do nível de ensino, e de serem das escolas públicas ou do sector particular ou cooperativo, poderem efetivamente compensar estes dias”, disse hoje Tiago Brandão Rodrigues, apontando que não existe “nenhum ímpeto de ir contra o sector particular e cooperativo”.

Na sua intervenção no briefing do Conselho de Ministros, o responsável sublinhou também que os diretores de escolas já disseram estar preparados para o ensino online. “A melhor prova de que estamos melhor preparados do que estávamos no passado é o facto de os diretores das escolas dizerem que estão preparados” para o ensino não presencial.

Sobre os computadores para os alunos mais carenciados, o ministro disse que existem problemas logísticos para a entrega deste material informático tanto em Portugal como noutros países europeus.

Por sua vez, a ministra Mariana Vieira da Silva disse que estas medidas são aprovadas num momento em que “os casos continuam a aumentar, a situação é muito grave, os casos de hoje são muito elevados e o número de mortes também. nos últimos dias verifica-se um aumento do número de internamentos e do número de óbitos, e por isso a decisão do Governo é de manter genericamente todas as regras e as restrições à circulação que estão em vigor”.

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