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Aumento de 400 euros para enfermeiros é “incomportável”, diz ministro

Enfermeiros ameaçam com uma nova greve de cinco dias, a 16 de outubro caso o Governo não satisfaça as reivindicações, que incluem um aumento mínimo de 400 euros para todos os profissionais.
26 Setembro 2017, 17h37

O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, disse esta terça-feira que a proposta dos enfermeiros de aumento salarial de 400 euros mensais é “absolutamente incomportável” do ponto de vista orçamental.

Adalberto Campos Fernandes reagiu, assim, aos pedidos de aumento salarial que diz por serem desta ordem “são absolutamente incomportáveis”, segundo a Lusa.

O Sindicato dos Enfermeiros (SE) entregou um conjunto de reivindicações que espera ver respondidas até sexta-feira. Os enfermeiros ameaçam com uma nova greve de cinco dias, a 16 de outubro caso o Governo não satisfaça as reivindicações, que incluem um aumento mínimo de 400 euros para todos os profissionais.

O ministro assinala, segundo a agência noticiosa, que as propostas de algumas estruturas sindicais “são na maioria sensatas, mas algumas não o são”, devido ao impacto orçamental e que embora as expectativas dos enfermeiros sejam “legítimas”, “não podem ser irrealistas”.

Realçou, ainda, que o Governo apresentou propostas concretas para que os enfermeiros que ainda estão no período de 40 horas possam em 2018 passar para as 35. Campos Ferreira mostrou-se disponível para a partir de 16 de outubro, após a entrega do Orçamento do Estado, se iniciar a discussão para o novo acordo coletivo de trabalho e, em janeiro, anunciar o quadro geral das carreiras.

“Trata-se de fazer propostas sensatas, equilibradas, de acordo com o enquadramento orçamental que o país tem para 2018, num momento em que estamos a preparar o Orçamento de Estado”, disse.

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