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Aumento de novos casos de Covid-19 nos Estados Unidos afeta Wall Street

No início da sessão, o S&P 500 cai 0,76%, para 3,107.60 pontos, o tecnológico Nasdaq desvaloriza 0,26%, para 10,104.69 pontos, e o industrial Dow Jones desce 0,05%, para 25,913.11 pontos.
  • Reuters
24 Junho 2020, 14h53

A Bolsa de Nova Iorque abriu a sessão desta quarta-feira em terreno negativo devido à analise dos investidores sobre o impacto na economia dos Estados Unidos, face ao aumento de novos casos de coronavírus em alguns estados norte-americanos.

No início da sessão, o S&P 500 cai 0,76%, para 3,107.60 pontos, o tecnológico Nasdaq desvaloriza 0,26%, para 10,104.69 pontos, e o industrial Dow Jones desce 0,05%, para 25,913.11 pontos.

O estado de Washington tornou obrigatórias as máscaras em lugares públicos, enquanto em outros estados como o Arizona e Texas, registaram valores recorde de novos casos, depois das restrições destinadas a retardar a propagação do coronavírus terem sido levantadas.

“As preocupações crescentes de uma guerra comercial transatlântica estão a castigar o sentimento, perante notícias de que os EUA pretendem avançar com a introdução de tarifas a produtos vindos a União Europeia e do Reino Unido. O aumento do número de novos casos de coronavírus nos EUA é outro fator de pressão para os mercados de ações. Foco para as projeções do FMI, que prevê uma recessão global mais profunda do que o anteriormente esperado devido à crescente ameaça de vírus”, explica Ramiro Loureiro, analista de mercados do Millenium investment banking.

As companhias aéreas, resorts e operadores de cruzeiros dos EUA, que estão entre os mais afetados pelas consequências da pandemia, com a United Airlines, a Royal Caribbean Cruises e a Norwegian Cruise Line a caírem entre 3% e 4% nas negociações de pré-mercado.

A Carnival Corp caiu 4,9% quando a agência de classificação Standard & Poor’s rebaixou os seus títulos para o nível de lixo eletrónico, prevendo uma procura fraca e contínua pela indústria de cruzeiros.

As ações dos credores dos EUA, que tendem a ter um desempenho superior quando as perspetivas para a economia melhoram, também caíram. O Bank of America, o Citigroup e o Goldman Sachs desvalorizam entre 0,7% e 1,2%.

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