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“Ausência de recursos próprios” leva Forças Armadas a recorrer a empresas de segurança privadas

Os serviços aos militares, no âmbito de um acordo entre o Estado e as firmas de vigilância, envolvem a Securitas, a Ronsegur, a Esegur, a Strong e a 2045.
5 Julho 2017, 10h55

A “ausência de recursos próprios” levou a que as Forças Armadas Portuguesas recorressem à contratação de empresas de segurança privadas, noticia o Público desta quarta-feira. Por exemplo, em maio de 2013, o Estado Maior-General das Forças Armadas pagou à firma 2045 mais de 53 mil euros.

Os militares justificaram os ajustes diretos com empresas de vigilância privadas devido à escassez de recursos. Questionado pelo diário, o Ministério da Defesa assegurou que a “contratação de empresas de segurança privada é um assunto da esfera de competências dos chefes dos ramos das Forças Armadas”, sendo que uma fonte do mesmo gabinete diz que não há empresas privadas deste ramo a prestar serviço em Tancos.

As contas apresentadas pelo matutino dão conta de que, no ano passado, o Exército gastou 177.615 euros em serviços de segurança privada, o Instituto de Ação Social das Forças Armadas desembolsou, em 2014, um montante superior, equivalente a 200 mil euros e a Direção-Geral de Armamento e Infraestruturas de Defesa pagou ao Grupo 8 aproximadamente 454 mil euros por tarefas de segurança.

Os serviços aos militares, no âmbito de um acordo entre o Estado e as empresas, envolvem a Securitas, a Ronsegur, a Esegur, a Strong e a 2045.

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