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Autarcas do PSD adiam Congresso Nacional por “obrigação moral” de não usar exceções à lei

O presidente dos ASD, Hélder Sousa Silva, explica que foi unânime entre os autarcas social-democratas a ideia de que é uma “obrigação moral” não usar as exceções da lei para realizar eventos políticos e que tal seria “uma provocação” face às medidas restritivas atuais.
  • PSD
29 Novembro 2020, 16h18

Os Autarcas Social Democratas (ASD) adiaram o seu 9.º Congresso Nacional para o primeiro semestre do próximo ano, devido à evolução da pandemia da Covid-19. O presidente dos ASD, Hélder Sousa Silva, explica que foi unânime entre os autarcas social-democratas a ideia de que é uma “obrigação moral” não usar as exceções da lei para realizar eventos políticos e que tal seria “uma provocação” face às medidas restritivas atuais.

Segundo os Estatutos dos ASD, o seu Congresso Nacional realiza-se de dois em dois anos, mas, devido à pandemia, a reunião-magna dos autarcas do Partido Social Democrata (PSD), que deveria ter acontecido no dia 9 de maio, no Grande Auditório do Centro de Congressos de Aveiro, acabou por ser sucessivamente adiada. A proposta de um novo adiamento foi aprovada por unanimidade numa reunião por videoconferência, que decorreu na passada sexta-feira.

Segundo Hélder Sousa Silva, os autarcas do PSD têm “a obrigação moral de não usar as exceções da Lei para realizar o evento político que apenas representaria uma provocação, face aos condicionamentos atuais com que a sociedade se confronta”. Além disso, o líder dos ASD alerta para os riscos da concentração de autarcas num espaço fechado e lembra que “a agenda dos autarcas que têm como prioridade o apoio às populações e à economia”.

A Comissão Política Nacional e a Mesa do Congresso dos ASD decidiram que o 9.º Congresso ficará adiado “até haver condições para o efeito”. A expectativa é de que se venha a realizar no primeiro semestre do próximo ano.

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