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Autarquia, Polícia Municipal e EMEL apertam fiscalização à circulação de trotinetes em Lisboa

Desde fevereiro, a Polícia Municipal já apreendeu 2.200 trotinetes, tendo cobrado 17 mil euros em coimas.
15 Novembro 2019, 10h09

Das nove operadoras de micromobilidade que apostaram na circulação de trotinetes elétricas e partilhadas nas ruas da capital, apenas sete sobrevivem à lógica do mercado e continuam a operar em Lisboa – estima-se que circulem cerca de cinco mil veículos. Contudo, têm pela frente uma maior fiscalização por parte da Câmara Municipal de Lisboa e autoridades locais, dá conta o “Jornal de Notícias” esta sexta-feira, 15 de novembro.

Desde que a CML decidiu, em fevereiro deste ano, implementar zonas de estacionamento proibido que a Polícia Municipal já apreendeu 2.200 trotinetes, sendo que até junho foram cobrados 17 mil euros em coimas. A Empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa (EMEL) também foi chamada ao serviço, dadas as centenas de queixas sobre os locais de estacionamento indevido destes veículos, e reviu a regulamentação.

Em julho, a assembleia de freguesia de Santa Maria Maior também aprovou um regulamento para fiscalizar o estacionamento de trotinetes na freguesia.

Mas o problema não foram apenas os locais de estacionamento. Também se registaram episódios de vandalismo, algo que fonte do gabinete do vereador da Mobilidade, Miguel Gaspar, citado pelo JN, considera “normal no início do funcionamento de qualquer sistema partilhado”.

“[Lisboa] nunca esteve numa situação de caos”, ressalva.

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