Se o regresso do Keynesianismo nos Estados Unidos irá sobreaquecer a economia e fará subir a inflação é uma questão, como se fará o ‘unwind’ do ‘quantitative easing’ outra.
A última vez que os americanos viram inflação a sério foi há 40 anos, com Paul Volcker na Fed. Hoje está-se melhor preparado, e desde a crise de 2008 que sobre a inflação se repete a história de Pedro e o Lobo.
De todas as mudanças que aí vêm, a maior chega-nos da China. É o ano do novo Plano Quinquenal, que visa tornar o país tecnologicamente independente e fazer o crescimento assentar na procura interna e na substituição de importações.
Um dia destes a Fed vai ter que começar o ‘wind down’ do QE, e absorver liquidez para evitar uma inflação excessiva, o que fará subir a taxa de juro. Nessa altura vamos poder apreciar a arte dos banqueiros centrais.
O episódio da GameStop em Wall Street não é um ‘fait divers’. Antes demonstrou o novo papel das redes sociais nos mercados financeiros: doravante também temos como determinantes do valor de uma ação os ‘internet memes’.
O teletrabalho veio para ficar. Nas escolas vigora o Zoom School Gang, nunca estivemos tão perto dos nossos filhos e com as portas dos quartos deles tão fechadas. Nos mercados, o tecnológico reina.