[weglot_switcher]

Automação pode alavancar emprego a nível mundial

Estudo do grupo Manpower diz que, apesar de transferir algumas tarefas para robôs, as empresas estão a criar emprego onde as características humanas são cruciais.
28 Janeiro 2019, 16h40

Um estudo do grupo Manpower efetuado junto de 19 mil empregadores de 44 países, incluindo Portugal, revela que 87% das empresas pretende manter ou aumentar o número de colaboradores como resultado da automação. Há três anos eram 83%, o que significa que o número de organizações que revela intenções de contratar devido ao impacto da tecnologia, já de si elevado, continua a crescer.

Pelo contrário, a proporção de empresas mundiais que prevê diminuir a força de trabalho caiu de 12% para 9%.

O estudo “Humans Wanted: Robots Need You” do ManpowerGroup conclui também que as empresas em processo de digitalização estão a crescer mais rapidamente e a criar mais e novas profissões dentro da organização. No concreto, 24% esperam criar mais empregos nos próximos dois anos, 6% mais do que aquelas que não têm intenções de automatizar parte dos processos.

A escassez de talento atingiu o nível mais alto dos últimos 12 anos, com 38% das organizações a apontar dificuldades em desenvolver as capacidades técnicas dos colaboradores e 43% a considerar que é ainda mais difícil ensinar as chamadas “soft skills” que precisam, como pensamento analítico e comunicação.

Até 2030 estima-se um aumento de 22% na procura por capacidades humanas, sociais e emocionais em todos os setores nos países europeus. Neste sentido, diz o Manpower, “os candidatos que demonstrem capacidades cognitivas mais elevadas, criatividade e capacidade de processar informações complexas, juntamente com adaptabilidade e empatia, podem ser mais bem sucedidos nas suas carreiras profissionais”.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.