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Faculdade de Ciências Humanas da Católica tem mestrados com taxas de empregabilidade de 99%

Nelson Ribeiro, diretor da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa, explica porque razão as taxas de empregabilidade dos cursos da FCH estão permanentemente entre as melhores do país e do mundo.
  • Jason Reed/Reuters
7 Julho 2017, 07h00

Os cursos das áreas de ciências humanas continuam a ter uma elevada procura e, ao contrário do que se possa pensar, as taxas de empregabilidade são muito elevadas. Nalguns casos, são quase garantia de colocação. Esta é pelo menos a experiência da Faculdade de Ciências Humanas (FCH), da Universidade Católica Portuguesa, segundo o diretor Prof. Doutor Nelson Ribeiro.

 

A Faculdade de Ciências Humanas (FCH) é conhecida por ter alguns dos seus cursos entre os melhores do mundo. A que se deve essa presença em prestigiados rankings internacionais entre as melhoras faculdades de humanidades e ciências sociais do mundo?

Os rankings funcionam como um reconhecimento da qualidade do ensino e da investigação da FCH, mas são também reveladores do modo como o tecido empresarial valoriza as formações oferecidas pela faculdade. Isto porque, além da qualidade científica e pedagógica, os rankings têm também em conta a opinião dos empregadores dos nossos diplomados. Conseguir ter vários cursos entre os melhores do mundo resulta de termos um corpo docente altamente qualificado e cientificamente competente de acordo com padrões internacionais.

 

A boa relação que diz existir entre a faculdade e o mercado trabalho tem reflexo em termos de empregabilidade dos alunos?

Sim, claramente. A FCH oferece atualmente cinco licenciaturas, 12 mestrados e diversos programas de doutoramento, além de um número crescente de Pós-Graduações e Formações Avançadas. As taxas de empregabilidade de todos os nossos cursos estão permanentemente entre as melhores do país. No caso dos mestrados, a taxa de empregabilidade tem oscilado entre os 98 e os 99%, chegando mesmo a pleno emprego no caso de alguns cursos.

 

São números surpreendentes tendo em que conta que se fala muito do desemprego dos cursos de humanidades e ciências sociais…

O que lhe posso dizer é que essa não é efetivamente a nossa história. Julgo que as empresas continuam a precisar de profissionais competentes e eticamente responsáveis. Além de estarem preparados para o exercício de uma profissão, é fundamental que os nossos licenciados e mestres possuam excelentes capacidades analíticas e que sejam capazes de desenvolver pensamento crítico. Só assim poderão questionar rotinas e propor novas ideias e soluções nos mais diversos contextos profissionais. Tal é muito valorizado pelas empresas. Por outro lado, a nível internacional, há claramente uma valorização crescente das formações alicerçadas nas humanidades que desenvolvem competências de criatividade e inovação cada vez mais essenciais no tecido organizacional.

 

A FCH é uma referência no ensino das humanidades e das ciências sociais há várias décadas mas é também uma escola conhecida por ser inovadora. Como se articulam estas duas dimensões?

No caso da FCH, tradição e inovação andam lado a lado. Isto porque, desde a sua fundação em 1972, esta Escola tem sido sempre uma escola conhecida por criar cursos pioneiros em Portugal e pela aposta na investigação em novas áreas do saber. A licenciatura em Comunicação Social e Cultural, por exemplo, foi a primeira a oferecer, em 1998, uma variante de Comunicação Digital, e ainda hoje é um curso que oferece línguas estrangeiras como parte integral do plano curricular, o que a distingue no panorama nacional. Do mesmo modo, a licenciatura em Línguas Estrangeiras Aplicadas foi a primeira a oferecer uma variante em Relações Empresariais, e o Curso de Psicologia tem uma articulação muito forte com a área da saúde, que o torna distintivo no panorama nacional e até internacional. Por outro lado, a FCH foi também pioneira na oferta de um curso universitário em Serviço Social e na criação da primeira licenciatura em Filosofia em regime de b-learning.

Nos mestrados temos apostado igualmente em cursos inovadores na interseção de várias áreas de saber, estando alguns deles classificados entre os melhores a nível global. Destacam-se o Master in Culture Studies, #3 no mundo de acordo com o ranking da Eduniversal, e o Mestrado em Ciências da Comunicação, #21 na Europa e o mais bem classificado em Portugal de acordo com o mesmo ranking. Outros cursos claramente inovadores são o Mestrado em Psicologia do Bem-Estar e de Promoção da Saúde, o Master in Psycology in Business and Economics, os mestrados em Estudos Asiáticos, Tradução, Ciências da Família, Ciências da Educação e Linguística para Professores de Inglês Língua Estrangeira, apenas para citar alguns exemplos.

 

Sendo alguns dos vossos mestrados lecionados em inglês, tal significa que a FCH tem um grande contingente de alunos estrangeiros?

A FCH é uma faculdade verdadeiramente global. Além de os nossos docentes estarem inseridos em redes de investigação internacionais, todos os anos recebemos um número crescente de alunos estrangeiros. Este ano estudaram na FCH mais de uma centena de alunos internacionais, oriundos de vários países europeus, da América do Norte, da Ásia, de África e da América Latina.

 

Falando de internacionalização, quais as oportunidades no estrangeiro para os vossos alunos?

Os nossos estudantes têm acesso a programas de intercâmbio com mais de uma centena de universidades estrangeiras, na Europa, nos Estados Unidos, na China (nomeadamente em Macau e Hong Kong) e também no Brasil e em vários outros países da América Latina. Através do Atlantic Erasmus Training Consortium têm igualmente a possibilidade de frequentar estágios internacionais que são subsidiados com a atribuição de bolsas. Por outro lado, os nossos programas de doutoramento são hoje cursos verdadeiramente internacionais colocando os nossos jovens investigadores em contacto com os principais centros de investigação mundiais nas diferentes áreas de saber.

 

Este conteúdo patrocinado foi produzido em colaboração com a FCH.

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