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Autoridades britânicas querem mais dinheiro para procurar Madeleine McCann

Ministério do Interior confirma que já recebeu um pedido por parte das autoridades para que sejam disponibilizadas mais verbas para prosseguir investigação referente a Madeleine McCann. Investigação já custou mais de 12 milhões de euros.
26 Setembro 2018, 18h46

A polícia britânica pretende reforçar as verbas para continuar a investigar o desaparecimento de Madeleine McCann e o Ministério do Interior britânico já confirmou ter recebido um pedido nesse sentido, depois de algumas notícias nos media ingleses que garantiam o fim desta investigação em setembro por insuficiência de verbas.

O Ministério do Interior do Reino Unido informou ter recebido um pedido por parte das autoridades policiais e que está a considerar o apelo por parte do Metropolitan Police Service para reforçar o fundo para a investigação, designada de Operação Grange, de forma que o mesmo possa durar até ao final de março de 2019. “Mantemos diálogo com as autoridades no sentido de reforçar as verbas da Operação Grange”, refere o ministério.

Em março deste ano, as autoridades policiais viram o fundo para a investigação reforçado em 150 mil libras (pouco mais de 167 mil euros) de forma a continuar a seguir pistas no sentido de descobrir o paradeiro de Madeleine McCann. Até hoje, e passados 11 anos do desaparecido de Madeleine McCann, a Operação Grange custou 11,6 milhões de libras (mais de 12 milhões de euros).

O caso continua a ser um mistério com impacto mundial. Em 2007, os McCann foram constituídos arguidos pela justiça portuguesa, sendo o processo arquivado por falta de provas. Em Outubro do mesmo ano, o titular do processo “Maddie” e coordenador da PJ de Portimão, Gonçalo Amaral, em declarações ao “Diário de Notícias”, critica a Polícia britânica, por “andar a fazer o que o casal [McCann] queria”. Dias depois foi demitido de funções e afastado do processo da criança.

Mais tarde, já em 2013, o caso foi reaberto pela PJ em 2013 e continua a ser investigado em simultâneo com a Scotland Yard. “Pode mesmo dizer-se que a relação entre as duas polícias é de grande proximidade e de grande colaboração”, garante Pedro do Carmo ao Expresso.

O responsável acrescenta que nunca tinha tido e não voltou a ter um caso semelhante. Até ao momento foram ouvidas centenas de pessoas na totalidade e as autoridades continuam sem saber o que se passou. Tal como disse anteriormente, o diretor-adjunto da PJ reafirma: “os pais não são suspeitos. Ponto”.

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