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Avaliação de João Ermida para chairman do Montepio já deu entrada formal no Banco de Portugal

A Associação Mutualista, dona do Banco Montepio, propôs ao BdP o nome de João Ermida para chairman do banco. O processo já deu entrada formal no supervisor bancário há algum tempo e está agora a conduzir o processo de adequação e e avaliação.
29 Dezembro 2018, 13h13

O processo de eleição de João Ermida para chairman da Caixa Económica Montepio Geral (CEMG), agora Banco Montepio, presidido por Carlos Tavares, já deu entrada formal no Banco de Portugal (BdP) há algum tempo, sabe o Jornal Económico. Caberá ao supervisor bancário, no âmbito do processo de adequação e avaliação, conhecido por fit & proper, autorizar o nome de João Ermida para desempenhar aquelas funções não executivas.

Foi a Associação Mutualista, dona do Banco Montepio, depois de ter o acordo formal para o feito, que propôs ao BdP o nome de João Ermida para chairman do banco. O Montepio tem um papel instrumental neste processo, competindo-lhe apenas elaborar o processo de instrução para enviar ao supervisor. Será com base neste processo de instrução que o BdP poderá autorizar João Ermida a tornar-se chairman da CEMG, no âmbito do processo fit & proper, uma vez que não terá quaisquer reservas para o fazer, apurou o Jornal Económico.

O fit & proper  segue os modelos de avaliação dos administradores que foram adoptados pelo Banco Central Europeu, e exigem que os gestores, administradores ou cargos que desempenhem funções essenciais num banco tenham um conhecimento profundo e atual das regras bancárias, assim como experiência no setor, e uma ‘folha limpa’ em termos de gestão bancária.

Depois do parecer favorável do BdP, compete à Associação Mutualista, presidida por Tomás Correia, reeleito no passado dia 8, eleger João Ermida para chairman do Banco Montepio, em assembleia geral.

Recorde-se que, até 21 de janeiro de 2019, Carlos Tavares vai desempenhar em simultâneo as funções de presidente executivo e de chairman da CEMG. Após aquela data, por imposição do BdP, Carlos Tavares terá de abdicar de um dos ceptros. No entanto, ainda não se sabe se o supervisor terminará o fit & proper dentro desse prazo.

 

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