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Banca abre conta solidária para afetados pelo incêndio de Pedrógão

O banco do Estado decidiu atribuir uma série de benefícios aos cidadãos que viram os seus bens destruídos ou que vivem na zona da tragédia. BCP e Novo Banco fazem o mesmo.
18 Junho 2017, 17h46

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) acaba de criar a ‘Conta Solidária Caixa’ para ajudar as vítimas do incêndio de Pedrógão Grande, avança fonte do banco estatal. Além da conta, aberta com um donativo de 50 mil euros da CGD, o banco “desenvolveu igualmente uma campanha no multibanco designada ‘Ser Solidário Pedrógão’, através da qual os portugueses poderão contribuir”. A Conta Solidária Caixa (com o número 0001 100000 330 e o IBAN PT50 0035 0001 00100000330 42) está também ativa dos meios que a CGD dispões, nomeadamente nas redes sociais e nas caixas automáticas.

Além da abertura de conta e da campanha solidária no multibanco, “a Caixa Geral de Depósitos decidiu desenvolver uma série de medidas de modo a atenuar os impactos desta tragédia, nomeadamente: aos Clientes CGD (com crédito à habitação) com habitação destruída será atribuída uma moratória de capital e juros até dois anos; antecipação de reembolso da seguradora para despesas imediatas, para clientes e não clientes da CGD; concessão de uma linha de crédito com limite máximo de 50 mil euros com uma taxa de até 75% (desconto de 25% sobre a taxa praticada) das taxas em vigor para Crédito à Habitação, com prazo de sete anos taxa fixa e maturidade de sete anos, destinada a compra de equipamentos e obras de reabilitação. Esta linha é passível ser extensível a um maior montante, avaliado caso a caso de forma a responder eficazmente a cada caso concreto”.

Segundo a mesma nota oficial ”esta medida estará igualmente disponível para as empresas afetadas”. A instituição bancária está ainda a fazer um levantamento do parque de imóveis de modo a encontrar para os desalojados nas regiões afetadas pela tragédia.

Entretanto, o Banco Comercial Português (BCP – IBAN PT50 0033 0000 45507587831 05) e o Novo Banco (IBAN – PT50 0007 0000 0034046195023), que também fez uma doação de 50 mil euros, decidiram fazer o mesmo, criando ambos contas através das quais todos poderão contribuir para ajudar as populações, duramente atingidas pela enorme tragédia – numa altura em que os dias de verão mais quentes ainda podem estar para vir.

A Caixa Económica Montepio Geral (CEMG) também criou um mecanismo de apoio às vítimas em parceria com a União das Misericórdias Portuguesas. Depois de o grupo Montepio ter anunciado a doação de 250 mil euros, a CEMG disponibilizou o IBAN PT50 0036 0000 99105922157 78 para contribuições de todos os portugueses. “Adicionalmente, a CEMG anuncia a disponibilização imediata de duas linhas de apoio financeiro, uma para particulares e outra para empresas da zona centro do país, que permita acelerar a reconstrução e retoma rápida da atividade económica”, explicou o banco em comunicado.

Para particulares, a linha de apoio prevê a concessão de períodos de carência em empréstimos, reajustes de planos financeiros, a criação de uma linha de crédito para apoio às vítimas em condições excecionais, bem como a criação de uma linha de financiamento à (re)construção de habitações, em condições também de exceção. No caso das empresas da zona afetada, está a ser preparada uma linha de crédito para apoio à reconstrução imobiliária, aquisição de equipamentos, reposição de stocks e outras necessidades comprovadas pelo tecido empresarial dos distritos afetados.

O Santander Totta abriu também uma conta solidária para ajudar as vítimas dos incêndios do último fim de semana, tendo já concedido uma verba de 500 mil euros para esse fim. Os donativos podem ser feitos para a conta com o seguinte IBAN: PT50001800034483236802039. “Com esta ação, o Santander Totta pretende contribuir para aliviar o sofrimento e os danos pessoais e patrimoniais dos mais atingidos pelo incêndio que devastou esta zona do país”, frisa o banco.

Notícia atualizada a 19-06-2017 às 18h07

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