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Banca cobra em juros entre nove e 48 vezes mais do que paga pela poupança dos depositantes

Os bancos cobram nove vezes mais pelos juros do crédito à habitação do que pagam pelas contas poupança e 48 vezes mais pelos juros do crédito ao consumo. Os instrumentos de poupança estão a render menos ao Estado.
13 Maio 2018, 10h06

Os depósitos a prazo estão a render cada vez menos ao Estado, apesar de ano passado terem rendido 63 milhões de euros, porque a banca cobra em juros entre nove e 48 vezes mais do que paga pela poupança dos seus depositantes, escreve o “Correio da Manhã” (CM) este domingo.

De acordo com o CM, com base em cálculos do “Compara Já”, os bancos cobram nove vezes mais pelos juros do crédito à habitação do que pagam pelas contas poupança, do que oferecem para retribuir os depósitos, e cobram 48 vezes mais pelos juros do crédito ao consumo, tendo o juro médio caído 25 vezes na última década.

Na prática, com os impostos que existem sobre os depósitos a prazo, em cada 100 euros de rendimento que se coloca no depósito a prazo 28 euros ficam para o Estado, o que leva a que os clientes fiquem menos predispostos a utilizar esses instrumentos financeiros.

Só em 2017, foram aplicados cerca de 92 mil milhões de euros em depósitos a prazo a uma taxa média de 0,244%, segundo a mesma fonte.

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