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Banca da zona euro mantém critérios no crédito a empresas no 2.º trimestre

O BCE informou que 1% dos bancos que foram consultados suavizaram os padrões da concessão de crédito para as empresas no segundo trimestre, contra 3% no primeiro trimestre do ano.
22 Julho 2025, 14h01

Os bancos da zona euro mantiveram no segundo trimestre os critérios de concessão de crédito às empresas, mas endureceram os das famílias, anunciou esta terça-feira o Banco Central Europeu (BCE).

O BCE informou que 1% dos bancos que foram consultados suavizaram os padrões da concessão de crédito para as empresas no segundo trimestre, contra 3% no primeiro trimestre do ano.

Os bancos ainda observam riscos para a economia, mas o impacto da concorrência reduziu-se ligeiramente.

Para a generalidade dos bancos, a incerteza geopolítica e as tensões comerciais não tiveram um impacto adicional específico no endurecimento dos critérios da concessão de crédito, “ainda que tenham intensificado a vigilância dos setores e empresas mais expostas”, acrescenta o BCE.

O BCE conduziu o inquérito entre 13 de junho e 01 de julho e abrangeu 155 bancos da zona euro.

O banco central realiza este inquérito quatro vezes por ano para melhor compreender a concessão de crédito pelos bancos.

Os padrões de crédito são as orientações internas dos bancos ou os critérios para aprovar empréstimos.

O BCE refere ainda que 2% dos bancos inquiridos endureceram os critérios de concessão de créditos às famílias para a compra de casa (cerca de 7% tinha suavizado os critérios no primeiro trimestre).

De acordo com o inquérito, 11% dos bancos endureceram os padrões de concessão de crédito destinado ao consumo e outros, contra 3% no primeiro trimestre.

Os bancos preveem manter os critérios de concessão de créditos às empresas no terceiro trimestre, suavizar um pouco os critérios aplicados aos empréstimos para compra de casa e endurecer mais os dos créditos ao consumo.

A procura de créditos por parte das empresas subiu ligeiramente no segundo trimestre do ano, embora a procura tenha sido fraca em geral.

Já a procura de empréstimos para a compra de casa aumentou significativamente devido à queda das taxas de juro, à melhoria das perspetivas do mercado imobiliário e, em menor medida, à confiança dos consumidores.

Os bancos esperam no terceiro trimestre um aumento da procura de créditos por parte das empresas, um aumento substancial dos empréstimos para a compra de habitação e uma manutenção da procura de créditos para o consumo.

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