Banco Finantia com lucro consolidado de 11,8 milhões no primeiro semestre. Cresce 25%

O Banco Finantia obteve um lucro líquido consolidado de 11,8 milhões de euros no primeiro semestre de 2021, o que traduz um aumento de 25% face aos 9,4 milhões registados no mesmo período de 2020.

O banco que tem António Vila-Cova como presidente não executivo reportou também um rácio de capital common equity tier 1 (CET1) de 27,1%. O banco continua sem ter um presidente executivo.

Na conta de resultados, a margem financeira líquida de coberturas aumentou para 18,5 milhões de euros, o que reflecte um aumento de 20% face aos 15,4 milhões registados no período homólogo do ano anterior, principalmente devido à redução dos custos de cobertura de taxa de juro e cambial.

As operações financeiras, comissões e outros proveitos do banco que tem como administradores delegados David Guerreiro (filho do fundador do banco António Guerreiro) Ricardo Caldeira e Telma Oliveira, situaram-se em 9,6 milhões, um ligeiro aumento face aos 9,1 milhões do ano anterior.

Assim, o produto bancário aumentou para 28,1 milhões (o que compara com 24,5 milhões no período homologo).

Por sua vez, os custos operacionais mantiveram-se em 11,6 milhões de euros, tendo as imparidades e provisões registado uma redução dos 4,7 milhões no primeiro semestre de 2020 para 0,8 milhões, diz o banco .

Os ativos totais consolidados registaram em 30 de junho de 2021 o valor de 2.055 milhões de euros e os capitais próprios cifraram-se em 490 milhões.

“Até ao final do ano deverá estar concluído o processo de consolidação do Banco Finantia Spain no Banco Finantia, com a criação de uma sucursal em Espanha”, diz o banco que assegura que a fusão vai permitir simplificar a organização do grupo e reforçar a qualidade dos serviços prestados aos clientes dos dois países.

Em 2021, o banco focou-se mais nas atividades não intensivas em capital – operações de renda fixa em mercados de capitais, prestação de serviços de assessoria financeira e Private Banking, incluindo a Consultoria para Investimentos.