O presidente do Banco Popular, Emilio Saracho, reconheceu abertamente, em reunião com membros da entidade, as dificuldades enfrentadas pelo banco e apelou aos accionistas que fosse feito um alargamento de capital para assentar “as bases do futuro” ou abrir portas e vender a entidade. As ações reagiram com quedas acentuadas de até 10% para 0,73 euros.
O último aumento de capital de 2,5 milhões de euros do Banco Popular foi há menos de um ano e o novo presidente Emilio Saracho já voltou a pedir aos acionistas uma nova recapitalização que solucione as dificuldades imediatas do banco.
Depois da rectificação de contas de 2016 em que o banco assumiu novas perdas, Saracho planeia recorrer de novo ao mercado, sem assinalar por enquanto prazos e quantias, mas apontando para um valor acima dos 2,5 milhões.
“O Banco Popular não vai desaparecer, a sua continuidade está assegurada pela sua solvência e capacidade de gerar rentabilidade, mas não temos muito tempo e é necessário agirmos agora”, expressou Saracho, sem definir uma data, segundo revela o elEconomista.
O banqueiro assinalou a importância de, antes de recorrer ao mercado, recuperar a confiança do mesmo “com uma gestão transparente e prudente”. A concretizar, esta será a quarta recapitalização do banco desde o inicio da crise.
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