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Banco Popular: Regulador espanhol pode aplicar multa até 1 milhão de euros a ex-presidente

A ocultação de indemnizações através de pensões, considerada uma falha “muito grave”, prevê multas de 600 mil euros nos casos de infrações “muito graves”, às quais se podem somar mais 400 mil euros quando isso acontece no exercício de um cargo de administração.
12 Fevereiro 2018, 19h33

O regulador espanhol do mercado de valores mobiliários (CNMV) pode multar até um milhão de euros o ex-presidente do Banco Popular Ángel Ron, caso considere que este cometeu uma falha “muito grave” ao, alegadamente, ter ocultado indemnizações através de pensões.

Segundo a agência de notícias espanhola Efe, a lei espanhola do mercado de valores prevê multas de 600 mil euros nos casos de infrações “muito graves”, às quais se podem somar mais 400 mil euros quando isso acontece no exercício de um cargo de administração.

A mesma sorte podem ter outros membros da antiga administração do banco, já que segundo avançou hoje o jornal espanhol ‘El Mundo’, a Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV) prepara sanções para quem terá ocultado informação sobre indemnizações nos relatórios de contas (escondendo-as nas pensões).

Caso o regulador classifique estas irregularidades apenas como “graves”, as sanções teriam montantes inferiores, de 300 mil euros, mais 250 mil euros dados os cargos ocupados.

De acordo com a Efe, os especialistas consideram prematuro avançar com o valor das sanções que a CNMV poderá exigir, considerando que os montantes até podem ser superiores ou que podem ser impostos ao Banco Popular, se se concluir que estas irregularidades foram consensualizadas.

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