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Bancos espanhóis aumentam comissões até 50% aos clientes “não rentáveis”

Os clientes “não rentáveis” são aqueles que não domiciliam o processamento de salários no banco, ou realizam operações básicas em agências que poderiam fazer através de canais digitais.
15 Setembro 2018, 12h30

A banca espanhola tem vindo a aumentar substancialmente as comissões que cobra pelos produtos que comercializa, sobretudo para os clientes que considera não serem rentáveis, segundo noticia o jornal “El Economista”, baseando-se em dados recolhidos pelo Banco de Espanha.

Esses clientes “não rentáveis” são aqueles que não domiciliam o processamento de salários no banco em causa, ou realizam operações básicas em agências que poderiam fazer através de canais digitais, especifica o mesmo jornal. “De forma genérica, os clientes que domiciliam os salários beneficiam de tarifas zero nos serviços mais correntes”, destaca.

De acordo com os dados do Banco de Espanha sobre as comissões mais frequentes, durante o primeiro trimeste de 2018, os preços cobrados aos clientes menos rentáveis aumentaram até 50%. No Ibercaja, por exemplo, as transferências em agências aumentaram precisamente 50%. Ao passo que no Bankia, por sua vez, a anuidade do cartão de débito aumentou 40%.

“No setor defende-se que os serviços e produtos têm um custo e, portanto, os cidadãos têm que ter consciência de que a sua contratação tem que implicar um pagamento adequado”, salienta o “El Economista”. Mais, invoca-se um estudo da Deloitte, segundo o qual o sistema bancário espanhol oferece um maior número de serviços aos seus clientes do que os congéneres europeus.

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