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Bancos portugueses recusam pagar mais buracos no Novo Banco

Em carta enviada ao presidente do Fundo de Resolução, Fernando Faria de Oliveira refere que não é a favor de que os 25% do Estado no Novo Banco fiquem no Fundo de Resolução depois da venda.
  • Cristina Bernardo
29 Março 2017, 10h31

O presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB), Fernando Faria de Oliveira, escreveu uma carta ao presidente do Fundo de Resolução onde assegura que não pode haver mais contingências do Novo Banco para o Fundo em questão, apurou a SIC.

O canal de Carnaxide informa que a APB não é a favor de que os 25% do Estado no Novo Banco ficarem no Fundo de Resolução depois da venda da entidade bancária e que a carta enviada por Faria de Oliveira explicita que “o presidente do Fundo de Resolução fica pessoalmente responsabilizado pelo que acontecer, uma vez que o contrato da venda do Novo Banco terá de ser assinado por ele”.

A venda ao Lone Star implica que Bruxelas aceite que uma entidade pública fique com 25% e que isso não implique vantagens concorrenciais para o Novo Banco. No entanto, ainda não são conhecidos os remédios acordados nem a entidade que ficará no capital.

“Claro que discutimos com as autoridades portuguesas, como discutimos com outras, se estiverem numa situação em que querem alterar compromissos. A nossa missão é assegurar que as alterações são equilibradas”, disse a comissária europeia da Concorrência, Margrethe Vestager, na segunda-feira, a propósito das notícias que indicam a hipótese de a Comissão Europeia permitir que um quarto do capital do Novo Banco se mantenha no setor público.

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