O Bankinter acaba de divulgar que o seu rácio de capital excede amplamente os requisitos de capital mínimo do Banco Central Europeu.
Em primeiro lugar o banco espanhol que tem uma subsidiária em Portugal, anuncia que o BCE manteve inalterados os requisitos de solvência em termos de rácio CET1 fully loaded, após o exercício de revisão e avaliação da supervisão (SREP) realizado pelo supervisor europeu.
Em segundo lugar explica que o requisito mínimo imposto ao Bankinter é o mais baixo no mercado bancário espanhol até agora e foi o mais baixo do setor no exercício passado.
“O Bankinter voltou a ultrapassar amplamente os requisitos mínimos de capital exigidos para 2018 pelo Banco Central Europeu, após o exercício de revisão e avaliação da supervisão (SREP) realizado pelo supervisor europeu”, avança o banco liderado por Pedro Guerrero e por María Dolores Dancausa.
O Conselho do BCE informou o Bankinter que mantém inalterados os requisitos prudenciais em termos de CET1 (Common Equity Tier 1) fully loaded, o que reflete o pleno cumprimento dos regulamentos de solvência conhecidos como Basileia III, que entrará em vigor em 2019. Já no que toca aos requisitos CET1 phased-in, para 2018 foi exigido que o Bankinter mantenha um índice de 7,125% e um rácio de capital total de 10,625%, em bases consolidadas. Mas nesse caso o Banco “está amplamente acima deste mínimo, já que encerrou o passado mês de setembro com um rácio CET1 de 11,82% e um rácio de capital total de 14,38%”, diz a nota de imprensa.
O rácio de capital CET1 phased-in está a evoluir à medida que os requisitos de solvência estabelecidos para 2019 entram em vigor, uma vez que cada ano incorpora um novo escalão de exigência.
Este requisito nos rácios é decomposto, no caso do Bankinter, da seguinte forma: 4,5% do capital exigido pelo chamado Pilar 1 da normativa (o que estabelece o limiar mínimo), 0,75% do Pilar 2 e uma almofada de conservação de capital de 1,875%. Este nível mínimo requerido é até agora o mais baixo estabelecido pelo Banco Central Europeu para os bancos espanhóis e foi o menor de todos os bancos espanhóis no exercício passado.
O facto de cumprir confortavelmente os rácios de capital exigidos pelo BCE permite que o Bankinter não seja limitado nas decisões relativas ao pagamento de dividendos, remunerações variáveis ou cupões de instrumentos Additional Tier1 (AT1).
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