[weglot_switcher]

Banqueiro central, profissão de risco em 2019

Arrefecimento da economia, tensões comerciais, incerteza política e Brexit poderão obrigar a normalização da política monetária a tirar férias em 2019.
25 Janeiro 2019, 11h30

“A função da Reserva Federal é tirar a jarra de ponche assim que a festa começa a ficar animada”. A frase, de William Martin (presidente da Fed entre 1951 e 1970), é citada por Mário Carvalho Fernandes, diretor de investimentos do Banco Carregosa, para ilustrar o jogo de equilíbrios que representa governar um banco central.

“Raramente a conjuntura económica é suficientemente clara e isenta de riscos que possibilite a definição de uma política monetária que seja a priori garantidamente a mais adequada”, explica Carvalho Fernandes. Mas há momentos de maior sensibilidade, especialmente os de transição. Como resposta à crise financeira de 2008, os bancos centrais das maiores economias implementaram políticas monetárias extremamente expansionistas, em níveis sem paralelo, recordou o diretor de investimentos do Banco Carregosa.

“Um dos principais desafios que estas instituições enfrentam em 2019 será a capacidade de continuar a repor uma certa normalidade da política monetária a um ritmo suave o suficiente para não causar uma quebra abrupta na atividade económica, mas não tão suave ao ponto que possa fazer renascer o fantasma de inflação excessiva”, salientou.

Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.