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Banqueiro mais poderoso de Wall Street diz que bitcoin é uma “fraude”

A moeda digital criada por Satoshi Nakamoto é, segundo o CEO do banco norte-americano JPMorgan, apenas útil para quem vive “na Venezuela, Equador ou Coreia do Norte ou se for traficante de droga ou assassino”.
13 Setembro 2017, 13h19

O CEO do banco norte-americano JPMorgan, Jamie Dimon, considera que a bitcoin, a moeda digital que te este ano tem vindo a somar fortes lucros, é uma “fraude” e ameaça despedir os traders do banco andem a investir na criptomoeda. Jamie Dimon acredita que a moeda digital, considerada a primeira totalmente descentralizada, não vai funcionar e vai acabar a qualquer momento.

“Não pode haver um negócio onde as pessoas podem inventar uma moeda do nada e pensar que as pessoas que a estão a comprar são realmente espertas”, sustentou o presidente do maior banco americano durante uma numa conferência em Nova Iorque. “Isto não vai funcionar”.

A moeda criada por Satoshi Nakamoto é, segundo o economista, apenas útil para quem vive “na Venezuela, Equador ou Coreia do Norte ou se for traficante de droga ou assassino”. “Então aí, pode haver mercado para isso, mas seria um mercado limitado”.

O presidente do JPMorgan vai mais longe e diz que irá dispensar os traders do banco caso descubra que estes andam a optar por esta forma alternativa de investimento. “Seriam despedidos num segundo, duas razões: É contra as nossas regras e porque são estúpidos”, afirma.

As declarações de Jamie Dimon fizeram as a bitcoin cambalear, tendo atingido a maior desvalorização de quase um mês e ficando abaixo dos 4 mil dólares. A moeda desvaloriza 5,76% para os 3.939 dólares.

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