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Basílio Horta é o político mais rico em funções, com um património superior a 11 milhões de euros

Existem pelo menos 11 políticos em Portugal cujo património global é superior a um milhão de euros. Os números são revelados na edição semanal desta quinta-feira, da revista “Sábado”, através da documentação consultada no Tribunal Constitucional, em Lisboa.
20 Setembro 2018, 09h56

O presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta, é o político português em funções com um mais valioso património, contabilizado em mais de 11,5 milhões de euros, segundo noticia a revista “Sábado”, na edição publicada esta quinta-feira, 20 de setembro, que fez as contas com base nas declarações que os políticos são obrigados a entregar no Tribunal Constitucional.

Existem pelo menos 11 políticos em Portugal cujo património global é superior a um milhão de euros. Nesse processo encontram-se incluídos entre outras, as declarações do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, do primeiro-ministro, António Costa, dos 17 ministros e 42 secretários de Estado que formam o atual Governo e dos 230 deputados da Assembleia da República.

A avaliação reflete contas bancárias, participações em empresas, investimentos financeiros ou bens imobiliários.

Se olharmos apenas para o rendimento anual, o ministro Adjunto, Pedro Siza Vieira, é o único a auferir acima do milhão de euros (1,3 milhões), com o segundo posto a ser ocupado pelo secretário de Estado das Infraestruturas, Guilherme d’Oliveira Martins, (401 mil euros), seguido do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa (384 mil euros).

Existem 39 políticos com patrimónios globais de mais de 500 mil euros e 133 acima dos 100 mil euros. No total, membros do Governo, deputados e presidentes de câmara valem mais de 73 milhões de euros.

A “Sábado” revela também que em cerca de 83% das declarações analisadas pelos responsáveis do Tribunal Constitucional surgiram dúvidas em relação ao seu conteúdo.

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