Foram registadas 13.400 reclamações contra a Bayer, detentora da Monsanto, sobre o alegado efeito cancerígena do herbicida que é feito à base de glifosato. Como resultado desta polémica, a farmacêutica registou uma queda em bolsa que atingiu mínimos de 2012.
Hoje, a sua cotação já normalizada responde à sentença conhecida em São Francisco, na qual o juiz reduziu substancialmente a penalização imposta à Bayer. A empresa alemã terá que pagar 25,2 milhões de dólares (cerca de 22 milhões de euros), em vez dos 80,27 milhões de dólares (71,6 milhões de euros) a Edwin Hardeman, um cliente que depois de sobreviver ao cancro diagnosticado em 2014, processou a empresa.
Hardeman foi uma das mais de 13,4 mil pessoas que apresentaram queixa contra a Bayer e a Monsanto envolvendo o uso do Roundup, afirmando que o glifosato, o principal componente do herbicida, traz riscos à saúde.
A cotação da Bayer reagiu com um aumento na cotada alemã Dax. As suas ações alcançaram um nível elevado de intraday de 60 euros, distanciando-se dos mínimos de 2012, quando valiam 52 euros há um mês, pouco antes do inicio da polémica.
As empresas de investimento mantêm as suas advertências sobre a incerteza gerada pelas 13.400 queixas apresentadas contra o herbicida à base de glifosato. Analistas dizem que os próximos testes sobre o glifosato começarão em agosto, e sugerem que a Bayer procure uma mediação global para evitar ter que enfrentar um incessante fluxo de processos.
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