O BBVA registou no semestre um lucro de 2.306 milhões de euros no primeiro semestre (+25,9%), em linha com o esperado.
O banco no México, que ganhou 1.080 milhões, tornou-se na locomotiva do grupo e contribuiu com 39,9% para o lucro consolidado. Espanha, incluindo a unidade de imobiliário, respondeu por 17,7% do lucro líquido atribuível e a Turquia deu 13,8% de lucro ao grupo.
O banco espanhol liderado por Francisco Gonzalez, explicou que estes números são graças à evolução das receitas recorrentes, à moderação dos custos operacionais e à redução de imparidades e provisões para crédito.
“Os resultados do segundo trimestre confirmam as tendências positivas do início do ano, ambos os resultados financeiros e de transformação e criação de valor para os acionistas”, disse o CEO do BBVA, Carlos Torres em comunicado enviado às redações em Espanha.
A margem financeira subiu 5,2% em junho, para 8,803 milhões. Entre abril e junho a margem atingiu seu nível mais alto últimos sete trimestres.
Entre Janeiro e Junho, esta rubrica e a de comissões crescem 5,1% num ano. No seu conjunto, associando a contenção de custos mantém-se o rácio de eficiência em níveis inferiores a 50%.
O rácio de credito vencido (NPL) do Grupo BBVA situa-se nos 4,8% em junho o que compara com 4,9% de Dezembro; a cobertura alcança os 71%.
Quanto à solvabilidade, o BBVA gerou capital de 20 pontos base no trimestre e alcançou 11,1% de rácio CET1 na versão fully loaded, isto é, com plena implementação de Basileia III. Este nível de capital e inclui o impacto negativo da compra de um adicional de 9,95% do Banco Garanti na Turquia, fechado em março.
O Grupo BBVA manteve nos seus planos de redução de custos e melhoria da eficiência durante a primeira metade do ano. Como resultado, o número de empregados do grupo BBVA foi reduzido em 3,6% para um total de 132.321 trabalhadores. O banco tem uma rede de 8.421 balcões, 8% abaixo do que há um ano.
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com