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BCE mantém exigências de capital ao Santander Totta

O requisito ao nível do Pilar 2 do rácio de CET1 é de 1,5% estipulado pelo BCE como requisito mínimo para 2021. Igual ao que tinha sido estipulado para 2020.
  • Bernardo Cristina
11 Dezembro 2020, 18h33

O Banco Santander Totta anunciou em comunicado a decisão do Banco Central Europeu (BCE) sobre os requisitos mínimos prudenciais de capital, a serem cumpridos em base consolidada ao nível da Santander Totta SGPS, a partir de 1 de janeiro de 2021, baseada nos resultados do processo de análise e avaliação pelo supervisor (SREP).

O requisito ao nível do Pilar 2 do rácio de CET1 é de 1,5% estipulado pelo BCE como requisito mínimo para 2021. Igual ao que tinha sido estipulado para 2020.

Por seu lado, o Banco de Portugal comunicou a reserva adicional que é exigida à Santander Totta SGPS, na qualidade de “outra instituição de importância sistémica”.

“Da conjugação destas duas decisões resultam os seguintes requisitos mínimos de fundos próprios que deverão ser observados, a partir da referida data, em rácio determinado em função dos ativos ponderados pelo risco (RWA)”, diz o banco liderado por Pedro Castro e Almeida.

O rácio mínimo de capital CET1 é de 8,219% (phased-in) e 8,344% (fully implemented). Em setembro o banco tinha 21,33% e 20,36%, respetivamente. Dos quais o Pilar 2 é de 0,844%.

Em termos de rácio Tier 1 o mínimo para 2021 é de 10% (phased-in) e de 10,125% (fully implemented). E em termos de rácio total o rácio mínimo total estipulado para o Santander Totta é de 12,375% (phased-in)  e de  12,5% (fully implemented).

Os buffers incluem a reserva de conservação de capital (2,5%) e a reserva O-SII (0,375% em phased-in e 0,5% em fully loaded). O requisito de Pilar 2, definido no âmbito do SREP, é de 1,5%.

“A Santander Totta SGPS  cumpria plenamente, considerando os rácios de capital registados em 30 de setembro de 2020, os requisitos definidos, em termos de CET1 (Common Equity Tier 1), de Tier 1 e rácio total”, revela a instituição.

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