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BCE mantém juros em mínimos históricos e plano de acabar com estímulos monetários

Na reunião desta quinta-feira, o Banco Central Europeu (BCE) manteve as medidas de política monetária inalteradas, tal como era de esperar. Às 13h30, o presidente Mario Draghi fala aos jornalistas.
26 Julho 2018, 12h46

O Banco Central Europeu (BCE) manteve, esta quinta-feira, as taxas de juro de referência na zona euro em mínimos históricos, bem como o plano de terminar o programa de compra de ativos da zona euro no fim de dezembro de 2018. A decisão foi anunciada após a reunião do Conselho de Governadores e será explicada pelo presidente da instituição, às 13h30, em conferência de imprensa.

“O Conselho de Governadores espera que as taxas de juro chave do BCE continuem aos níveis atuais pelo menos ao longo do verão de 2019 e, em qualquer casa, enquanto for necessário para assegurar a contínua convergência da inflação para níveis próximos, mas abaixo de 2% a médio prazo”, anunciou a instituição.

A taxa de juro diretora na zona euro continua, assim, em 0%, enquanto a taxa aplicável à facilidade de depósito também não sofreu alterações e permanece nos -0,40% e a taxa aplicável à facilidade permanente de cedência de liquidez fica em 0,25%.

Quanto ao programa de compra de ativos, também não há mais pormenores. Tal como tinha anunciado em junho, o BCE mantém o plano de continuar a compra de ativos ao ritmo atual de 30 mil milhões de euros por mês, até setembro.  No último trimestre do ano, irá continuar com metade do volume mensal, ou seja, 15 mil milhões de euros.

“O Conselho de Governadores antecipa que, após setembro de 2018, e sujeito a dados que confirmem o outlook de médio prazo da inflação, o ritmo mensal de compra líquida de ativos seja reduzido para 15 mil milhões de euros até ao final de dezembro de 2018″, explicou a instituição liderada por Mario Draghi, em comunicado.

“As compras líquidas irão nessa altura acabar”, sublinhou o BCE. No entanto, tal como já tinha anunciado, reafirma que “tenciona manter uma política de reinvestimentos”. Acrescentou ainda que a política monetária da zona euro continuará acomodatícia enquanto for necessário para manter condições favoráveis de liquidez.

[Notícia atualizada às 12h50]

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