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BCE pondera redução mais longa e lenta da compra de ativos na zona euro

A expectativa dos analistas é a de que o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, anuncie na próxima reunião do conselho de administração uma extensão do programa de flexibilização quantitativa até ao outono do próximo ano.
  • Ralph Orlowski/Reuters
18 Outubro 2017, 10h43

O Banco Central Europeu (BCE) pode vir a proceder a uma retirada mais longa e lenta do programa de estímulos financeiros na zona euro, avança o ‘Financial Times’. A expectativa dos analistas é a de que o presidente do BCE, Mario Draghi, anuncie na próxima reunião do conselho de administração uma extensão do programa de flexibilização quantitativa até ao outono do próximo ano.

“É a primeira vez desde que o quantitative easing (QE) começou que a comunicação dos decisores da política monetária da zona euro é clara: tanto os falcões como as pombas parecem estar de acordo em que a redução [de estímulos financeiros] será lenta”, afirmou Frederik Ducrozet, economista do banco privado Pictet Wealth Management.

A previsão é que Mario Draghi inicie a redução da compra de ativos financeiros nos países da moeda única em dezembro deste ano, passando depois a reduzir o valor investido mensalmente. Os analistas previam que o BCE concluisse a redução da compra de ativos financeiros na zona euro em junho do próximo ano, mas agora admitem que o prazo possa vir a ser prolongado até setembro ou dezembro de 2018.

Os analistas estimam, por isso, que o quantitative easing seja reduzido de 60 mil milhões de euros por mês para 20 mil milhões de euros. Desta forma, o corte na compara de ativos será prolongado e contará com uma descida, à partida, gradual.

O conselho do BCE prometeu que vai manter as taxas em mínimos recorde para consolidar a recuperação económica da região e a taxa de inflação da zona euro atingir a meta estabelecida dos 2%.

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