[weglot_switcher]

BCP e Pharol disparam mais de 10% e animam Bolsa de Lisboa

“Notas positivas de analistas para os títulos de Altri, REN e CTT. O BCP aproveitou o ambiente positivo da banca e disparou mais de 10%, sendo apenas superado no PSI-20 pela valorização de 16,4% da Pharol”, diz o analista Ramiro Loureiro, do Millennium investment banking.
2 Junho 2020, 17h15

A Bolsa de Lisboa voltou a fechar em alta. O PSI-20 valorizou 2,59% para 4.540,39 pontos. Em grande destaque está a valorização das ações do BCP (+10,38% para 0,1106 euros), ao passo que a Pharol avançou 16,39% para 0,098 euros. Destaque ainda para a subida das ações dos CTT, que dispararam 5,69% para 2,32 euros. Animada também esteve Sonae Capital (+3,64%) e a Mota-Engil (+3,20%).

“Notas positivas de analistas para os títulos de Altri, REN e CTT. O BCP aproveitou o ambiente positivo da banca e disparou mais de 10%, sendo apenas superado no PSI-20 pela valorização de 16,4% da Pharol”, diz o analista Ramiro Loureiro do Millennium investment banking.

A Novabase (-0,90%) e a Ibersol (-0,66%) foram as únicas ações em queda no índice.

Os principais índices de ações europeus fecharam em alta, prolongando os ganhos do início da semana. “O índice DAX, que esteve encerrado na segunda-feira devido a feriado na Alemanha, foi o mais animado, impulsionado pelos rumores de mercado sobre a possibilidade de um plano de estímulo económico do Governo germânico entre os 50 mil milhões e os 100 mil milhões de euros”, diz o analista do BCP. O índice alemão subiu 3,75% para 12.021,28 pontos.

O FTSE 100 fechou a ganhar 0,87% para 6.220,14 pontos; o CAC avançou 2,02% para 4.858,97 pontos; o IBEX ganhou 2,59% para 7.408,1 pontos; o FTSE MIB fechou em +2,42% para 18.971 pontos. O Stoxx 600 subiu 1,67% e o EuroStoxx 50 valorizou 2,63% para 3.159 pontos.

No universo empresarial, os ganhos foram generalizados a todos os setores no universo Stoxx600, com o setor de cuidados de saúde e de alimentação e bebidas a serem as exceções, refere o mesmo analista.

Em França, o ministro das Finanças afirmou que a economia deverá contrair 11% em 2020, uma recessão mais profunda do que se esperava anteriormente. “Foco também para a última ronda de negociações pós-Brexit, entre o Reino Unido e a União Europeia, programada antes da cimeira que se vai realizar este mês, numa altura em que parecem ir aumentando as hipóteses dos britânicos encerrarem o período de transição a 31 de dezembro sem um acordo de livre comércio”, acrescenta o BCP.

O petróleo Brent ganha +2,53% para 39,29 dólares.

O euro sobe 0,27% para 1,1166 dólares.

O mercado de dívida pública regista uma queda dos juros alemães de 1,3 pontos base para -0,42%. Portugal tem os juros em queda -0,26 pontos para 0,51%. Já Espanha tem os juros em queda de 1,98 pontos base para 0,56%.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.