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BCP e retalho penalizam PSI 20 a meio da sessão

Das 18 cotadasque integram o PSI 20, apenas a Corticeira Amorim e a Ibersol sobem: 0,60 %, para 10,2200 euros, e 0,88%, para 11,5 euros, respetivamente.
  • Reuters
22 Março 2018, 12h58

A bolsa portuguesa está a negociar em baixa, a meio da sessão desta quinta-feira, dia 22 de março, mantendo a tendência da abertura do mercado. O principal índice nacional, PSI 20, desce 0,96%, para 5.377,62 pontos, em linha com as praças europeias, que continuam em terreno negativo.

Das 18 cotadasque integram o PSI 20, apenas a Corticeira Amorim e a Ibersol sobem: 0,60 %, para 10,2200 euros, e 0,88%, para 11,5000 euros, respetivamente. O setor do retalho fica marcado pelas quedas da Sonae, que tomba 2,57%, para 1,1380 euros, e da Jerónimo Martins, que recua 1,21%, para 14,635 euros.

A Navigator desliza 2,28%, para 4,7120 euros, depois de ter registado máximos históricos na quarta-feira, sendo que a Alti também está em baixa.

trader do Banco Carregosa Paulo Rosa afirma ao Jornal Económico que a Pharol (-2,31%, para 0,2325 cêntimos) está pressionada pela diluição da sua participação na brasileira Oi e que nem a presença no Stoxx 600 do BCP, que perde 2,62%, para 0,2728 cêntimos, fez o banco escapar às desvalorizações.

Nas praças europeias, a sessão arranca com negativismo, enquanto espera o encontro do Conselho Europeu, que contará com a presença dos chefes de Estado dos países da União Europeia e terá sobretudo dois temas quentes: o ‘Brexit’ e a nova taxa dos negócios digitais. O alemão DAX resvala 1,44%, o francês CAC 40 perde 1,19%, o espanhol IBEX 35 tomba 1,31%, o holandês AEX desvaloriza 1,43%, o britânico FTSE 100 recua 1,19% e o italiano FTSE MIB desaprecia 1,59%.

No mercado petrolífero, o brent perde 0,72% para os 68,97 dólares por barril e o crude WTI desce 0,64% para os 64,75 dólares. No mercado cambial, o euro desce 0,09% para 1,2327 dólares e a libra avança 0,09% para 1,4154 dólares.

“Os mercados financeiros reagiram no imediato com algum nervosismo, como é normal nestes dias, tendo o euro registado uma apreciação face ao dólar, em grande parte devido à subida dos juros das obrigações de tesouro a 10 anos para a casa dos 2.90%, nos momentos seguintes à comunicação da FED”, explica Miguel Gomes da Silva, diretor da sala de mercados da Caixa Económica Montepio Geral.

O responsável do banco salienta que “este movimento de subida dos juros da dívida pública americana poderá levar os investidores estrangeiros a vender os títulos em carteira, vendendo em seguida os dólares em mercado, colocando uma pressão no sentido da depreciação da moeda norte-americana”.

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