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BCP pode ficar com 10% da Pharol que pertenciam à High Bridge

Em causa está um incumprimento da empresa num financiamento dado pelo banco liderado por Miguel Maya.
  • Cristina Bernardo
12 Agosto 2019, 09h45

O Banco Comercial Português (BCP) acionou o direito que lhe permite ficar com uma participação de cerca de 10% da Pharol devido ao incumprimento da High Bridge Unipessoal num financiamento dado pelo banco liderado por Miguel Maya, de acordo com um comunicado enviado esta segunda-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Em causa está a “imputação de direitos de voto inerentes que resulta dos termos e condições de penhores financeiros que incidem sobre ações, as quais continuam a ser detidas pelo respetivo titular”, e que permitem ao BCP “vir a apropriar-se das ações ou exercer os respetivos direitos de voto”, segundo a informação divulgada pela CMVM.

A gestora de participações informou o regulador (nos termos e para os efeitos do disposto nos artigos 16º do Código dos Valores Mobiliários e 2º do Regulamento da CMVM nº 5/2008), após a abertura do mercado, que recebeu do BCP a suprarreferida notificação de participação qualificada em relação às 896.512.500 ações que detinha na Pharol, correspondentes a 9,99% do capital social da empresa

Os títulos do BCP estão a cair 2,01%, para 0,20 euros Bolsa de Lisboa.

https://jornaleconomico.pt/noticias/high-bridge-desiste-da-proposta-de-alterar-administracao-da-pharol-depois-de-acordo-acionista-425248

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