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BE defende fim do lay-off nas empresas de transportes como solução para a sobrelotação

“A utilização do transporte publico é fundamental e não basta dizer que está  tudo bem para as pessoas sentirem isso no seu dia a dia”, referiu a deputada do Bloco de Esquerda, Isabel Pires.
  • José Sena Goulão/Lusa
1 Julho 2020, 17h59

A deputada do Bloco de Esquerda, Isabel Pires, recordou a importância da utilização do transporte público, num debate a propósito da sobrelotação destes meios de transporte, durante reunião plenária. Durante esta intervenção, a parlamentar apontou o fim do lay-off como uma das soluções para o problema no setor dos transportes.

Assim, Isabel Pires considerou que se deveria proceder à “adequação de todas as frequências, em toda a rede, a reposição de carruagens autocarros e barcos e uma estratégia alternativa para casos de necessidade e fim do lay-off para as empresas do setor dos transportes”.

“A utilização do transporte publico é fundamental e não basta dizer que está tudo bem para as pessoas sentirem isso no seu dia a dia”, referiu Isabel Pires que garantiu que não basta o Governo dizer “que não há sobrelotação e que as pessoas deixam de viajar demasiadas vezes sem manter qualquer distanciamento físico”. “O problema não é o comboio das três da tarde que vai vazio, é o das 7 da manhã que vai à pinha”, lembrou Isabel Pires.

O Bloco de Esquerda questionou ainda o Governo sobre o plano de realojamento para pessoas que vivam em habitações precárias e sobrelotadas, apresentado a 29 de maio. “Os dias vão passando e a única coisa que se vê mexer é o número de infetados”.

“Temos dito muitas vezes que não se pode deixar ninguém para trás, os novos surtos não resultam de quem tenha transformado o desconfinamento numa espécie de farra ou desacato individual aos conselhos da DGS; resulta em muitos casos de condições de trabalho de habitação e de transporte de pessoas que trabalham em profissões que nunca tiveram sequer direito a confinar”, explicou Isabel Pires.

 

 

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