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BE diz que Governo da Madeira pede solidariedade a Lisboa quando não a pratica na região

O BE Madeira diz diz que as exigências de solidariedade nacional, por parte do executivo madeirense, têm sido feitas com “uma violência verbal despropositada” que envergonha os madeirenses e é contraproducente.
28 Maio 2020, 12h06

O BE acusou o Governo da Madeira de estar a exigir solidariedade a Lisboa quando não a pratica na região. Os bloquistas reforçam que o executivo tem de fazer o trabalho de casa de realizar exigência a Lisboa.

O coordenador do BE Madeira, Paulino Ascensão, diz que as exigências de solidariedade nacional, por parte do executivo madeirense, têm sido feitas com “uma violência verbal despropositada” que envergonha os madeirenses e é contraproducente.

“A Madeira precisa de ajuda, os governantes regionais não devem ofender as instituições da República – o Governo e a Presidência – que são quem nos pode valer”, diz o bloquista.

Paulino Ascensão sublinha que as famílias e empresas têm de realizar os seus gastos em função da crise enquanto que por seu lado o executivo madeirense continua tudo como antes.

“Quer que Lisboa mande dinheiro já, mas só no fim do ano irá reavaliar as PPP’s Via Expresso e Via Litoral, vamos continuar a sustentar os 80 milhões dos lucros operacionais privados, como em 2019? Vamos manter a concessão dos portos sem contrapartidas e continuar a transferir milhões para a Administração dos Portos da Madeira (APRAM)? Os milhões para o futebol profissional, para ralis e para as sociedades de desenvolvimento vão manter-se como se não houvesse pandemia? Em plena pandemia faz sentido o Governo Regional continuar a aumentar gastos de funcionamento, com novas rendas e novos cargos?” questiona Paulino Ascensão em referência às exigência feitas pela Madeira a Lisboa.

O bloquista sublinha que este pedido de ajuda mostra o falhanço dos governo do PS que “não construiu maior autonomia económica e financeira, mantém-se de mão estendida, dependente do exterior”.

Paulino Ascensão acusa o Governo Regional de “desrespeitar e atropelar o poder local, manter uma administração paralela (associações e casas do povo) a quem delega a gestão de milhões para fugir assim ao controlo da legalidade e ao escrutínio público; instrumentalizar as empresas públicas para fazerem guerrilha partidária às autarquias que não controla. Não tem autoridade moral para exigir respeito e solidariedade”.

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