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Bernie Sanders quer criar imposto para que Wall Street pague dívidas de universitários

“Esta proposta elimina completamente a dívida estudantil neste país e acaba com o absurdo de condenar uma geração inteira, a geração millennial, a uma dívida que demora a vida inteira a ser saldada”, disse Sanders.
25 Junho 2019, 18h30

É candidato para a posição de Donald Trump pela segunda vez consecutiva e, desta vez, pretende arrecadar mais votos para conseguir o lugar na Sala Oval da Casa Branca. Bernie Sanders é o candidato mais velho à presidência dos Estados Unidos da América nesta corrida.

O candidato independente propôs esta segunda-feira o perdão da dívida de 1,6 biliões de dólares (cerca de 1,4 biliões de euros) em empréstimos de estudantes universitários, e sugeriu pagá-la com a criação de um imposto sobre Wall Street.

O plano é eliminar as dívidas que 45 milhões de norte-americanos ganharam por ingressarem nas universidades. Aqui, o seu plano seria financiado com o tal imposto sobre Wall Street, que inclui transações de ações e títulos, que iria arrecadar perto de 2,2 biliões de dólares (aproximadamente 1,9 biliões de euros) ao longo de 10 anos.

A proposta de Sanders vem no seguimento da sua primeira candidatura presidencial, que remonta a 2016. Na altura, o candidato sublinhou por diversas vezes que os empréstimos dos universitários estão a prejudicar, economicamente, os jovens americanos.

“Esta proposta elimina completamente a dívida estudantil neste país e acaba com o absurdo de condenar uma geração inteira, a geração millennial, a uma dívida que demora a vida inteira a ser saldada”, disse Sanders na divulgação do seu projeto de lei do Senado dos Estados Unidos.

Os seus adversários Elizabeth Warren e Julian Castro aceitaram a ideia de Sanders e propuseram planos de cancelamento de dívidas estudantis, ainda que em menor escala. Por exemplo, Warren propôs o cancelamento de 50 mil dólares (44 mil euros) de dívidas para pessoas cujo rendimento familiar anual se situe abaixo dos 100 mil dólares (88 mil dólares) e cancelar substancialmente para quem recebe entre 100 mil dólares (88 mil dólares) e 250 mil dólares (220 mil euros).

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