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Biden e vacina da Pfizer levam Dow Jones ao melhor arranque desde fevereiro

Os índices norte-americanos iniciaram a semana com fortes ganhos, depois de terminarem a anterior com a melhor prestação semanal desde abril. A definição na eleição presidencial ajuda, mas os ganhos estão a ser impulsionados sobretudo pela notícia de que os ensaios clínicos de fase 3 da vacina da Pfizer estão a produzir resultados positivos e encorajadores.
9 Novembro 2020, 15h15

Os índices bolsistas norte-americanos arrancaram a semana com ganhos assinaláveis, depois da confirmação da vitória eleitoral de Joe Biden e, sobretudo, na sequência das notícias animadoras relativas à vacina contra a Covid-19 desenvolvida em conjunto entre Pfizer e BioNTech. No caso do índice industrial Dow Jones, os ganhos do arranque da sessão já são os maiores desde fevereiro.

O Dow Jones começou a sessão a valorizar 5,1% para os 29.467,90 pontos, enquanto que o S&P 500 ganhava 3,6% para os 3.583,04 pontos e o Nasdaq avançava 1,2% para os 12.046,66 pontos. Um dos principais motores das subidas, as notícias de ensaios clínicos de fase 3 promissores no desenvolvimento de uma vacina pela Pfizer, levaram a farmacêutica a ver a sua cotação aumentar para os 41,86 dólares (35,17 euros) por ação, enquanto que a parceira no projeto, a BioNTech, disparou para os 114,02 dólares (95,80 euros) por título no arranque.

As notícias positivas relativamente a uma vacina ajudaram vários títulos cujas empresas foram fortemente afetadas pela pandemia a recuperar, tais como a Southwest Airlines (+22%) ou a Walt Disney (+14%), cujos parques foram encerrados para impedir a propagação da doença. Por outro lado, títulos como a Netflix (-8,3%), Amazon (-5,2%) e Zoom (-17%), muito ligados a serviços ao domicílio, vão perdendo com a notícia.

O petróleo também beneficiou da renovada esperança numa vacina num futuro próximo, com o barril a subir mais de 10% no início da sessão, estando agora nos 41 dólares (34,51 euros) por barril.

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