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Bison Bank participou em emissão obrigacionista de dois mil milhões de dólares

Em comunicado, o Bison Bank explica que a operação beneficiou do “bom momento do mercado chinês de títulos de dívida, já com alguma recuperação, que, apesar das condições atualmente existentes no mercado global, levou a que os livros de ordens atingissem os 10.800 milhões de dólares norte-americanos”.
20 Março 2020, 12h41

O Bison Bank participou na emissão obrigacionista de dois mil milhões de dólares da China Cinda, uma gestora de ativos detida a 100% pela China Cinda Holdings Company, e traduziu-se na colocação de dívida corporativa de montante mais elevado de sempre em dólares norte-americanos.

Realizada no passado dia 11 de março, a emissão de obrigações contou com a participação do Bison Bank, que atuou como joint lead manager e como joint bookrunner. Foram colocadas quatro tranches enquadradas no programa de medium-term note da China Cinda.

A tranche de valor mais elevado, de 700 milhões de dólares, foi colocada a uma taxa fixa, com maturidade de três anos e com um cupão de 2%. Outra tranche, no valor de 500 milhões de dólares, tem a maturidade de cinco anos, com taxa fixa e cupão de 2,5%. A terceira tranche foi colocada no valor 300 milhões, com taxa fixa e maturidade de sete anos e um cupão de 3%, e a quarta, no valor de 500 milhões, com taxa fixa e maturidade de dez anos, e um cupão de 3,125%.

Em comunicado, o Bison Bank explica que “os títulos são incondicional e irrevogavelmente garantidos pela China Cinda Holdings Company”.

O banco referiu ainda que a operação beneficiou do “bom momento do mercado chinês de títulos de dívida, já com alguma recuperação, que, apesar das condições atualmente existentes no mercado global, levou a que os livros de ordens atingissem os 10.800 milhões de dólares norte-americanos, o que permitiu ao emissor efetuar uma revisão de preços e reduzir as yields da emissão”.

A emissão obteve notação financeira “A3” pela Moody’s e “A” pela Fitch. O Guarantor possui uma notação financeira de “A3” (stable) pela Moody’s, “A-” (stable) pela Standard & Poor’s e “A” (stable) pela Fitch. Os recursos da emissão serão utilizados para fundo de maneio, investimentos e outros objetivos corporativos.

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