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Bitcoin pode afundar 50% que chineses ainda ganharão dinheiro

Estima-se que três quartos da capacidade de mineração mundial estejam na China, o que constitui um enorme sorvedouro de eletricidade. Ainda assim, a atividade é extremamente rentável.
10 Janeiro 2018, 12h58

A atividade de mineração é tão rentável na China que o valor da criptomoeda mais conhecida do mundo poderá cair para metade da sua cotação atual que os novos “mineiros” ainda continuarão a ganhar dinheiro.

Mesmo aqueles que pagam a tarifa de eletridade regulada mais elevada do país, poderão continuar a lucrar com a divisa virtual desde que esta “valha”, pelo menos, 6.925 dólares, afirmam analistas da BNEF, citados pela agência de notícias Bloomberg.

À data de hoje, a divisa virtual comercializa a cerca de 13.850 dólares, uma queda de 29% em relação ao máximo já atingido. No último ano, a bitcoin valorizou mais de 1.500%, atingindo uma capitalização de mercado na casa dos 250 mil milhões de dólares.

As divisas virtuais são criadas por computadores capazes de resolver problemas matemáticos altamente complexos. Este processo, conhecido por “mineração”, é um sorvedouro de eletricidade. Segundo a Bloomberg, que cita o BNEF, o consumo de eletricidade pela atividade de mineração aumentou para cerca de 20,5 terawatt/hora por ano até final de 2017.  Três quartos do consumo são feitos na China, onde os “mineiros” virtuais consomem 15,4 terawatt/hora.

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