A Bitcoin bateu os 19 mil dólares (15,99 mil euros) esta terça-feira, a primeira vez em três anos que a criptomoeda ultrapassa esta barreira. A divisa eletrónica aproxima-se assim do seu máximo absoluto, atingido em dezembro de 2017.
A moeda regista assim um crescimento de 160% este ano e de 7.000 dólares (5.894,40 euros) no último mês. Esta evolução reflete o apetite crescente dos mercados por ativos de maior risco, em parte motivado pelo ambiente de estímulo orçamental e monetários que se vive nos EUA, mas que sejam também resistentes à inflação, salienta a Reuters.
Por outro lado, a expetativa de que a moeda se torne convencional, dominante e universalmente aceite, bem como a opacidade do ativo e de quem o detém tornam as criptomoedas cada vez mais atrativas para os investidores.
Além disso, a oferta da Bitcoin tornou-se mais escassa depois de uma alteração em maio à tecnologia através da qual a moeda é gerada, o que também contribui para o aumento do seu valor. Outro dos fatores que favorece este ativo é o aumento da sua aceitação em plataformas de pagamento como o PayPal ou o CashApp.
Alguns analistas apontam já para um crescimento recorde em 2021, quando a criptomoeda poderá valorizar quatro ou cinco vezes até um valor de 100 mil dólares (84,27 mil euros), apesar das muitas reservas de grande parte do mercado que permanece cético, vendo a divisa como um ativo especulativo.
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