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Black Friday: 45% dos consumidores portugueses optam por compras online e em lojas

No ano passado, 65% dos portugueses utilizaram os telemóveis para fazer as suas compras na Black Friday. Uma opção que torna os consumidores mais vulneráveis a ataques informáticos.
  • Istock
27 Novembro 2019, 07h44

A maioria dos portugueses (45%) prefere fazer as suas compras tanto online, como nas lojas físicas durante a Black Friday. O recente estudo da empresa de cibersegurança Kaspersky aponta para o facto do aumento do número de compras online, mas também o alargamento do período de descontos da Black Friday, contribuir para uma exposição maior e mais prolongada a ciberataques.

Os dados revelados pela empresa multinacional indica que a probabilidade dos consumidores sofrerem um ataque de phishing financeiro aumenta em 24% quando comparada à média anual. No ano passado, 65% dos portugueses utilizaram os telemóveis para fazer as suas compras na Black Friday.

Em termos globais os ataques ao comércio eletrónico direcionados aos utilizadores aumentaram 15% em comparação com o ano passado, situação que pode agravar-se pelo facto de a Amazon ter-se antecipado à Black Friday, com o lançamento de ofertas promocionais uma semana antes.

A Kaspersky deixa contudo alguns conselhos aos consumidores que pretendam fazer as suas compras da Black Friday através do comércio eletrónico: fazer cópias de segurança regulares dos seus dados, de forma a evitar que os ficheiros pessoais se percam em caso de ciberataque; evitar fazer compras em websites que pareçam suspeitos ou incompletos, independentemente de quão atrativas sejam as suas ofertas e no momento da compra, é preferível optar por desligar a conexão Wi-Fi e utilizar os dados móveis.

Já para as marcas com comércio online a empresa de cibersegurança aconselha a utilização de um serviço de pagamento credível e manter atualizado o software da plataforma de pagamento, já que cada nova atualização pode conter updates essenciais para que o sistema seja menos vulnerável aos hackers; investir numa solução de IT de cibersegurança, com o objetivo de proteger o negócio e os seus clientes e
utilizar uma solução preventiva contra fraudes que se adapte ao perfil da sua empresa e dos seus clientes.

Na maioria dos casos de ciberataque às grandes marcas, a empresa refere que os hackers pretendem obter as credenciais dos utilizadores: logins, palavras-passe, número dos cartões bancários, contacto de telemóvel, entre outros, dado que ao capturarem estes dados, conseguem modificar o conteúdo dos websites e reencaminhar os utilizadores para outras páginas de phishing.

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