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Bolsa portuguesa acompanha Europa em alta a meio da sessão. BCP e retalhistas elevam PSI 20

O principal índice bolsista português ganha 0,15%, para 4.435,42 pontos.
25 Agosto 2020, 12h31

O principal índice bolsista português (PSI 20) ganha 0,15%, para 4.435,42 pontos, em linha com as principais praças europeias, numa altura em que os investidores reagem aos dados macroeconómicos germânicos e ao estado das conversações sobre o acordo comercial entre Estados Unidos e China.

Embora a economia da Alemanha tenha contraído menos do que o estimado no segundo trimestre, o produto interno bruto (PIB) germânico registou a maior queda dos últimos 50 anos. O PIB registou uma contração sequencial de 9,7%, abaixo do antecipado pelo mercado (-10,1%). A queda de 10,9% no consumo privado foi um dos fatores que penalizou o PIB até junho. Já os gastos do Estado subiram 1,5%.

Já o clima empresarial no país melhorou mais que o esperado no mês de agosto. De acordo com dados do IFO, o gabinete de estatística da Alemanha, o clima empresarial naquele país melhorou em agosto, com o valor de leitura a passar de 90,5 para 92,6 – valor acima dos 92,1 antecipados pelo mercado.

O acordo comercial entre Estados Unidos e China é outro tópico a marcar a sessão bolsista desta terça-feira. Os representantes dos Estados Unidos e da China abordaram hoje, durante uma reunião por telefone, o reforço da coordenação das políticas macroeconómicas entre os dois países, visando pôr fim à guerra comercial. ambos os lados veem progresso e estão comprometidos com o sucesso do acordo.

Em Portugal, os ganhos do BCP (1,36%), Sonae (1,56%), Jerónimo Martins (1,11%) e Altri (1,30%) alimentam o PSI 20 a meio da sessão.

Destaque para a Sonae que ontem, após o fecho da sessão, informou o mercado da venda de 38 milhões de ações da NOS, detidas pelo BPI, à dona do Continente. O volume de ações corresponde a 7,38% na NOS. A operação surgiu na sequência de um acordo entre a Sonae e o BPI, anunciado na última semana, após o grupo da família Azevedo ter acabado com a parceria que mantinha com Isabel dos Santos para o controlo conjunto da NOS. A NOS, por sua vez, perde 0,17%, para 3,58 euros.

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