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Bolsa portuguesa acompanha Europa em alta. Grupo EDP, BCP e Semapa impulsionam PSI 20

Das 17 empresas cotadas no PSI 20, 15 valorizam e apenas duas negoceiam em baixa.
22 Dezembro 2020, 08h58

O principal índice bolsista português (PSI 20) negoceia em terreno positivo esta terça-feira. O PSI 20 avança 0,58%, para 4.685,61 pontos, em linha com as principais congéneres europeias. Das 17 empresas cotadas no índice, 15 valorizam e apenas duas negoceiam em baixa.

Os investidores no Velho Continente revelam-se otimistas, após a aprovação do novo pacote de estímulos de 900 mil milhões de dólares nos Estados Unidos. Acresce os avanços para uma campanha europeia de vacinação, depois da autoridade europeia responsável pelos medicamentos ter dado luz verde à distribuição de uma vacina na União Europeia.

Em Portugal, os ganhos da EDP Renováveis (1,49%), da EDP (1,18%), da BCP (1,46%), da Mota-Engil (1,45%) e Semapa (1,35%) impulsionam o PSI 20.

Em contraciclo, apenas Galp (-0,34%) e a Sonae (-3,40%) caem. Ainda assim, as quebras registadas são insuficientes para inverter a tendência do PSI 20.

A Galp prolonga perdas, após ter anunciado o encerramento das suas operações de refinação em 2021, em Matosinhos. A petrolífera fez saber, contudo, que vai continuar a abastecer o “mercado regional mantendo a operação das principais instalações de importação, armazenamento e expedição de produtos existentes em Matosinhos, encontrando-se a desenvolver as soluções adequadas para a necessária redução da força laboral e a avaliar alternativas de utilização para o complexo”, de acordo com a petrolífera, que não revelou a quantidade de postos de trabalho que vão ser afetados.

O tombo da Sonae surge, após o anúncio da sanção aplicada pela Autoridade da Concorrência à dona dos supermercados Continente, num processo que abrangeu seis cadeias de supermercados. A retalhista foi condenada a uma multa de 121,9 milhões de euros, mas disse rejeitar “a acusação de envolvimento da sua participada em qualquer acordo ou concertação de preços, em prejuízo dos consumidores, bem como a aplicação de qualquer coima, cujo valor é, aliás, inexplicável a todos os títulos”.

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