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Bolsa portuguesa em alta impulsionada por BCP e CTT

Em Lisboa, 16 empresas cotadas valorizam, uma desvaloriza e outra negoceia sem variação.
16 Dezembro 2019, 08h50

O principal índice bolsista português (PSI-20) soma 0,52%, para 5.230,19 pontos, em linha com as principais em linha com as principais praças europeias esta segunda-feira, 16 de dezembro. Em Lisboa, 16 empresas cotadas valorizam, uma desvaloriza e outra negoceia sem variação.

Os títulos do BCP (1,43%), dos CTT (1,22%), das papeleiras Altri (0,78%), Navigator (0,28%) e Semapa (0,28%) e das retalhistas Sonae (0,64%) e Jerónimo Martins (0,24%) impulsionam o PSI-20. Em terreno negativo, apenas a F. Ramada.

Entre as principais congéneres europeias, os investidores reagem em torno da primeira fase do acordo comercial entre China e Estados Unidos (EUA), firmado na sexta-feira. De acordo com o representante do comércio dos EUA, Robert Lighthizer, “o acordo assinado entre os EUA e a China permite quase duplicar as exportações para o gigante asiático nos próximos dois anos. Lighthizer diz ainda que não foi definido nenhuma data para o arranque das conversações da “fase dois” do acordo comercial, indicando que as duas partes estão focadas na implementação do acordo assinado, que deverá ser assinado em janeiro”, segundo o trader do Millennium bcp, Ramiro Loureiro.

Também os indicadores económicos que apontam uma melhoria da economia chinesa animam as praças: as vendas a retalho na região subiram 8% em termos homólogos no mês de novembro, um registo acima dos 7,6% esperados pelos analistas e os dados de produção industrial revelam uma subida de 6,2%, também acima dos 5% esperados.

Da China também chegam notícias de ameaças de retaliação à Alemanha por causa do 5G. Devido a problemas de cibersegurança, a Alemanha poderá excluir da sua rede 5G a empresa Huawei. “Se a Alemanha tomar uma decisão que leve à exclusão da Huawei do mercado alemão, haverá consequências”, declarou ontem o embaixador Wu Ken num evento do “Handelsblatt”.

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