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Bolsa portuguesa negoceia em alta, sustentada pela Mota-Engil, BCP, Nos e retalho

O PSI 20 soma 0,77%, para 5.503,49 pontos, em linha com as principais praças europeias, quando o alívio das tensões comerciais entre Estados Unidos e China dá suporte aos mercados.
  • Benoit Tessier / Reuters
20 Agosto 2018, 13h57

O principal índice bolsista português, PSI 20, soma 0,77%, para 5.503,49 pontos, esta segunda-feira, 20 de agosto, em linha com as principais praças europeias, quando o alívio das tensões comerciais entre Estados Unidos e China dá suporte aos mercados.

De acordo com a imprensa norte-americana e notas de mercado desta manhã, responsáveis políticos chineses e norte-americanos deverão sentar-se à mesa das negociações entre 21 e 22 de agosto. As negociações surgem antes de entrar em vigor tarifas norte-americanas sobre 16 mil milhões de dólares em produtos importados da China. Existe a expetativa de que um acordo é possível, colocando um ponto final na guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.

Em Lisboa, os títulos da Mota-Engil somam 2,34%, para 2,84 euros, liderando os ganhos do PSI 20.

No retalho, Sonae e Jerónimo Martins também são destaque. A empresa liderada por Paulo Azevedo ganha 1,64%, para 0,96 euros, enquanto a cotada presidida por Pedro Soares dos Santos soma 1,19%, para 13,14 euros.

Nas telecomunicações, a Nos avança 1,18%, para 4,98 euros.

E o BCP, liderado por Miguel Maya, fecha o top5 das empresas com mais ganhos, ao crescer 1,24%, para 0,25 euros.

O “Expresso” noticiou que, segundo fonte do conselho de administração da Sonangol, a empresa angolana quer manter uma participação no BCP e na Galp.

A petrolífera nacional valoriza 0,49%, para 17,46 euros, numa altura em que, em Londres, o Brent ganha 0,50%, para 72,19 euros, e o WTI, em Nova Iorque, valoriza 0,02%, para 65,22 dólares.

Em contraciclo, mantém-se a Pharol, que lidera as perdas. A empresa perde 1,14%, para 0,21 euros.

A empresa está sofrer com o facto de a operadora brasileira ter reportado um EBITDA trimestral recorrente de 1.555 milhões de reais, registando nesse período um prejuízo de 1.200 milhões de reais, o que representa uma redução de 70% face a igual período de 2017.

Entre as principais praças europeias, o alemão DAX soma 1%, o britânico FTSE 100 ganha 0,30%, o francês CAC 40 avança 0,40%, o holandês AEX sobe 0,61% e o espanhol IBEX 35, valoriza 0,49%. O italiano FTSE MIB segue ‘flat’.

“Sem dados macro de relevo, o dia acaba por ser tranquilo, de resto refletido nos volumes negociados [-40% face à média das últimas 20 sessões para o Euro Stoxx 50]. Destacamos a queda de 9,5% da Atlantia com o cenário de retirada da concessão à Autostrade cada vez mais evidente. A Grécia saiu formalmente do programa de assistência, boa notícia para a Zona Euro e para o país. A bolsa grega era uma das mais animadas nesta manhã”, analisa o Mtrader do Millennium bcp, Ramiro Loureiro.

No mercado cambial, o euro perde 0,16% para o dólar, para os 1,14 dólares.

“O dólar perdeu algum terreno no final da semana perante a maior estabilidade da lira turca e os indicadores algo mais fracos nos EUA. Em todo o caso, o dólar deverá manter-se suportado até à retoma das negociações comerciais com a China e à resolução da situação com a Turquia”, lê-se na análise de mercado do Bankinter.

 

[Dados das 13h21]

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