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Bolsas europeias terminam semana em alta. Energia alavanca PSI-20

Praça lisboeta encerrou a sessão desta sexta-feira com uma subida de 0,76% para 5.774,14 pontos, impulsionada pelos ganhos das cotadas do grupo EDP e da Greenvolt.
22 Outubro 2021, 18h21

As bolsas europeias fecharam a sessão desta sexta-feira em terreno positivo, sendo que a de Lisboa não foi exceção. O índice PSI-20 encerrou a última negociação da semana com uma subida de 0,76% para 5.774,14 pontos, impulsionado pelos ganhos das cotadas do grupo EDP e da Greenvolt.

A EDP – Energias de Portugal subiu 1,42% para 4,93 euros enquanto a EDP Renováveis valorizou 1,79% para 23,84 euros por ação, enquanto a EDP avançou 1,42% para 4,93 euros. Por sua vez, a Greenvolt avançou 1,95% para 6,80 euros. Ainda assim, foi a Altri que reinou nas subidas: +2,65% para 5,63 euros.

No resto da Europa, as praças também se mostraram animadas. O índice alemão DAX encerrou com uma subida de 0,46%, o britânico FTSE 100 avançou 0,20%, o francês CAC 40 somou 0,71%, o holandês AEX ganhou 0,66% e o italiano FTSE MIB valorizou 0,18%. Apenas o espanhol IBEX 35 caiu 0,42%, castigado pelas quedas da Inditex, Santander e Amadeus IT. O Euro Stoxx 50 ficou marcado por uma valorização de 0,80%.

“O sector tecnológico liderou os ganhos europeus em contraciclo com o sentimento que se vive nos Estados Unidos, onde o Nasdaq100 recua mais de 1%, condicionado pela queda superior a 10% da Intel e pelas perdas expressiva de Facebook, depois de a Snap ter alertado para o impacto dos constrangimentos na cadeia de fornecimento e da escassez de mão de obra nas receitas de marketing”, destaca Ramiro Loureiro, trader do Millennium bcp.

O preço do ‘ouro negro’ está a subir na ordem de 1%. O preço do WTI, produzido no Texas, avança 1,14% para os 83,44 dólares por barril, enquanto a cotação do barril de Brent está a valorizar 0,80% para os 85,29 dólares.

Quanto ao mercado cambial, o euro está a subir 0,10% face ao dólar, para os 1,1633 dólares, enquanto a libra esterlina perde 0,24% face à moeda dos Estados Unidos, para os 1,3758 dólares.

Henrique Tomé, analista da XTB, explica que a desvalorização da moeda norte-americana está associada ao recuo da atividade fabril no país. “O US Manufacturing PMI diminuiu para 59,20 em outubro de 60,7 em setembro, abaixo das expectativas dos analistas de 60,3. O US Services PMI aumentou para 58,2 em outubro, de 54,9 no mês anterior, acima do consenso do mercado de 55,1. Outubro assistiu ao ressurgimento da atividade do sector dos serviços, uma vez que os números de casos de Covid-19 continuaram a cair, marcando um início encorajador para o quarto trimestre da economia”, referiu, em research publicada esta tarde.

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