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Bordado Madeira com quebras de entre 30 a 40% na comercialização

Em 2019, a comercialização chegou aos 545 mil euros mas, este ano, a Secretaria Regional da Agricultura e Desenvolvimento Rural, estima que se fique pelos 300 mil euros.
22 Setembro 2020, 21h13

O secretário regional da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Humberto Vasconcelos, estima que a comercialização do bordado Madeira venha a registar uma quebra entre 30 a 40% este ano devido à pandemia da covid-19. “Há uma quebra muito grande, entre 30 a 40% a menos na comercialização”, referiu o secretário regional na cerimonia de promoção da nova imagem do bordado.

Em 2019, a comercialização chegou aos 545 mil euros mas, este ano, a Secretaria estima que se fique pelos 300 mil euros. Sujeito à procura interna por parte dos turistas e à exportação, o bordado Madeira sofreu igualmente com a crise provocada pela pandemia da covid-19.

A Secretaria Regional da Agricultura e Desenvolvimento Rural, através do Instituto do Vinho, do Bordado e do Artesanato da Madeira (IVBAM) lançou esta terça-feira uma campanha promocional do Bordado Madeira baseada numa nova imagem, associada “a uma maneira de estar contemporânea e à tropicalidade da ilha”.

Segundo a Secretaria Regional, “o foco das imagens é na contemporaneidade, elegância e refinamento, associado ao design do bordado e ao seu material mais comum, o linho branco. A tropicalidade da ilha como fundo que marca o lugar da sua proveniência”. “É uma forma de ajudar o setor, fazendo lembrar que o bordado Madeira, que remonta ao século XIX, existe”, acrescentou.

Destinado a um público com “requinte”, o bordado da Madeira pode ser apreciado exposto em mesas mas também na moda e na roupa para o lar.

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