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BPI aprova 73,2 mil moratórias para crédito

O montante total de crédito abrangido pelas moratórias soma em junho 5.650 milhões de euros. Em moratórias de crédito à habitação, consumo, automóvel e empresas.
  • Jose Manuel Ribeiro/Reuters
31 Julho 2020, 12h22

O BPI anunciou na apresentação de resultados semestrais um total de pedidos de moratorias aprovadas de 73,2 mil, entre 31,5 mil pedidos de moratórias de particulares para credito à habitação; 23,8 mil para crédito pessoal e automóvel e 17,9 mil para empresas.

O número de contratos abrangidos foi de 105,3 mil, em todos os segmentos de crédito.

O montante total de crédito abrangido pelas moratórias soma em junho 5.650 milhões de euros. Sendo que no crédito à habitação o valor das moratórias foi de 2.615 milhões, o que significa 22,5%  da carteira de crédito do segmento e 98,9% do crédito está performing  (stage 1 e stage 2).

O crédito ao consumo e automóvel tem em moratória 373 milhões, ou 27% do total do segmento  (99% do crédito está em situação regular).

Para as empresas o montante do crédito em moratória soma 2.662 milhões, ou 29,2% do crédito a empresas (99,7% do crédito em situação regular).

O governo aprovou uma legislação que estende as moratórias de crédito até 31 de Março de 2021.

Já nas linhas de crédito Covid, protocoladas com garantia mútua do Estado, em 80% a 90%, o novo CEO, João Pedro Oliveira e Costa anunciou que o banco teve 4.073 candidaturas, num total de 549 milhões aprovados.

O BPI teve lucros de 42,6 milhões de euros no primeiro semestre, menos 68% do que no mesmo período do ano passado, tendo registado 83 milhões de euros em imparidades.

O CEO do BPI, que ainda aguarda a aprovação do fit & proper do Banco de Portugal, disse que as imparidades deste ano revelam que o banco espera um agravamento do malparado depois de Março. O rácio de NPE (malparado) do BPI é dos mais baixos do mercado, é de 2% do total da carteira.

Já os imóveis recebidos por dação em cumprimento em carteira para vender somam apenas 10 milhões de euros, “o que dá uma ideia da prudência da política de crédito do BPI”, disse o CEO.

 

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