[weglot_switcher]

BPI aprova em Assembleia novo administrador e somam 20

Acionistas do BPI aprovam contas de 2017 e entrada de António Cabral na administração. O BPI apresenta hoje à tarde os resultados referentes ao primeiro trimestre de 2018, no Porto.
20 Abril 2018, 11h55

O Banco BPI realizou hoje no Porto a sua Assembleia Geral Anual, na qual estiveram presentes ou representados 42 acionistas, detentores de ações correspondentes a 94,63% do capital social. O CaixaBank é o maior acionista e controla 84,51% e a companhia de seguros Allianz tem 8,425%.

O banco liderado por Pablo Forero aprovou, por unanimidade dos votos expressos, a proposta do acionista CaixaBank de aumento do número de membros do Conselho de Administração e eleição, para preenchimento da vaga assim criada e até ao final do mandato em curso 2017-2019, de António Rebelo de Andrade Cabral (que foi conselheiro do ex-presidente da Comissão Europeia Durão Barroso). António Cabral entra como administrador não executivo, num órgão que é liderado por Fernando Ulrich.

Passam assim a 20 o número de administradores, dos quais oito são executivos.

O artigo 15.º dos estatutos prevê que o conselho de administração do BPI seja composto por um número mínimo de 11 e máximo de 25.

Foi ainda aprovada a proposta do Conselho de Administração de ratificação da cooptação de Maria de Fátima Barros Bertoldi como membro do Conselho de Administração até ao final do mandato em curso 2017-2019.

O BPI aprovou ainda, por unanimidade dos votos expressos, a proposta apresentada pelo acionista CaixaBank, de eleição dos seguintes membros para integrarem o Conselho Fiscal até
ao final do mandato em curso 2017/2019. Para presidente Manuel Sebastião e como vogais Elsa Roncon; Ricardo Filipe Pinheiro; Rui Guimarães. Para suplentes foram eleitos  Joaquim Correia de Pinho e Luís Patrício.

Segundo o BPI, os membros eleitos quer para o Conselho de Administração, quer para o Conselho Fiscal, só entrarão em funções após ‘luz verde’ do Banco de Portugal.

Também aprovadas, por 99,27% dos votos expressos, foram a política de remuneração dos membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, um voto de louvor aos órgãos sociais e a aquisição e alienação de ações próprias, enquanto a proposta de aquisição pelo BPI de ações do CaixaBank recebeu 99,24% dos votos.

O Relatório de Gestão e Contas individuais e consolidadas foi aprovado por unanimidade e a proposta de aplicação dos resultados teve o apoio de 99,99% dos votos expressos.

Em 2017 o BPI apresentou um lucro consolidado de 10,2 milhões de euros, abaixo dos 313,2 milhões de euros registados em 2016, devido sobretudo aos impactos da desconsolidação do banco em Angola, BFA.

O BPI apresenta hoje à tarde os resultados referentes ao primeiro trimestre de 2018, numa conferência de imprensa com o presidente do banco, o espanhol Pablo Forero.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.